Bastou o Archimedes Naspolini Filho - de forma brilhante, como de hábito -, mencionar novamente hoje, no Programa Adelor Lessa, os problemas nas ruas esburacadas de Criciúma, e pipocaram relatos de diversos bairros sobre a conservação das vias da cidade.
Chamo a atenção para dois casos: um pela antiguidade, outro pela localização.
É fato que estar perto do Centro confere uma "vantagem" aos buracos. Eles parecem saltar para as primeiras posições dos locais com chances de recuperação. Mas não tem sido, ainda, o caso desse buraco que "nasceu" faz algumas semanas na Rua Treze de Maio. Trata-se da via de mão única que liga o estádio Heriberto Hülse à rua Cecília Darós Casagrande, ali na transição do Comerciário para o Centro.
E o mais ingrato desse buraco é a localização dele. Em um trecho, digamos, de "troca de pista". Ou seja, se há carro estacionado, é necessário cuidado redobrado para não passar com algum (ou alguns) dos pneus na superfície do buraco. Os moradores já estão revoltados. São três meses de espera.
Mais longe do Centro, na Rua Anibal Ferreira de Limas, no Bairro Boa Vista, vem a repetida reclamação do morador Pedro Floriano Laurentino. "Estamos pensando em acionar o Ministério Público", disse. Vale a pena ouvir o relato dele que colocamos mais cedo no ar na Som Maior.
As fotos dizem por si. A coleção de buracos nessa rua da Boa Vista beiram o constrangedor. E segue a expectativa pelo avanço das pavimentações na cidade, que agora conta com a sua usina de asfalto. Com a palavra, a prefeitura.