Na ausência do presidente Jaime Dal Farra, do diretor jurídico Albert Zilli dos Santos e do superintendente Róbson Izidro, todos acompanhando a Copa do Mundo (Izidro está chegando agora à noite em Florianópolis), um grupo de 54 conselheiros, intitulado "Apenas Criciúma" encaminhou ao Conselho Deliberativo, à direção executiva e à Gestão de Ativos (GA) um pedido de cópia do contrato firmado entre a parceira e o clube.
O pedido foi encaminhado no dia 12 e respondido hoje à tarde. "Informamos que o referido contrato se trata de documento estratégico e interno do clube". Assim, em ofício assinado pelo presidente em exercício do Conselho, Valcir Zanette (o presidente Carlos Alamini também está ausente) o clube nega aos conselheiros acesso ao contrato de gestão do Criciúma firmado entre o clube e a GA.
"Queremos nos embasar para a reunião do próximo dia 25", contou ao blog o conselheiro Augusto Teixeira da Silva, um dos integrantes do movimento. "A partir do momento em que o clube nega acesso ao contrato, ficamos com algumas suspeitas", ponderou. Ele destacou que o grupo planeja encaminhar sugestões e tirar dúvidas sobre o formato atual de gestão. "O Criciúma é solidário desta dívida?", indagou, referindo os mais de R$ 21 milhões de débito que os conselheiros aprovaram em balanço recente.
Isso coloca um tempero a mais na reunião extraordinária marcada para o dia 25, também a pedido do mesmo grupo de conselheiros. O presidente do Conselho estará de volta, o superintendente do clube também, mas o presidente Dal Farra e o diretor jurídico, mais diretamente relacionados ao contrato, não estarão presentes. "Quando fizemos um primeiro pedido verbal chegaram a nos oferecer um resumo do contrato. Não aceitamos. Queremos o contrato", reiterou Augusto.
Contamos mais detalhes na edição desta quarta-feira do jornal A Tribuna. Abaixo, o ofício com a negativa de acesso ao contrato.