A cada ano, um sufoco. Mas o indicativo agora é mais animador em relação à recontratualização do Hospital São José. O controverso contrato, com contrapartidas federais, estaduais e municipais para a manutenção das atividades da instituição, está de novo em debate. O acordo celebrado em março do ano passado previa R$ 6,7 milhões ao mês, com o montante que vem da União somado aos R$ 750 mil prometidos pelo Estado e R$ 180 mil do município de Criciúma.
Em entrevista à Rádio Som Maior, hoje pela manhã, o diretor técnico do HSJ, médico Raphael Elias Farias, observou que as primeiras reuniões para o novo contrato vem sendo positivas. Uma ocorreu ontem, hoje tem outra, e a briga agora é para regularizar uma margem de R$ 300 mil mensais de extrateto de alta complexidade que não vem sendo honrados. "Essa é a principal dificuldade com o atual contrato, queremos que o próximo cubra isso", comenta Farias.
Os salários dos médicos foram pagos ontem, e agora estão em dia, a exemplo dos mais de mil funcionários, que receberam normalmente no começo do mês. "Mas é uma ginástica mensal para conseguir manter tudo em ordem", afirma o diretor. A conferir nas próximas rodadas se a aparente calmaria poderá se transformar em uma nova tempestade. Agora, com Eduardo Moreira no governo, a expectativa é positiva nos corredores do hospital. A lembrar que, na vez passada, em 2017, o HSJ chegou a ameaçar com suspensão de atividades e restringir atendimentos no Pronto Socorro.