Por 26 minutos, o Criciúma esteve na frente no placar. "Foi um jogo muito duro", definiu o técnico Mazola Júnior. No fim das contas, o Tigre empatou em 2 a 2 com o Vila Nova. "E a gente só depende da gente agora". O treinador tem razão. Com 44 pontos, um à frente do Paysandu, o primeiro do Z-4, o Criciúma escapa sem qualquer resultado paralelo se vencer o rebaixado Sampaio Corrêa no próximo sábado, no Heriberto Hülse.
A despedida, dependendo de Mazola, vai ter um aditivo das arquibancadas. "Vou pedir ao presidente para fazer uma promoção inédita", anunciou. Ele quer o Majestoso abarrotado. "Para a gente salvar esse ano difícil do Criciúma".
São oito jogos sem vencer na Série B. "Todo aquele pesadelo está só dependendo da gente. O torcedor do Criciúma não merece sofrer tanto".
Mas a noite prometeu tensão no Serra Dourada. Favorito natural, brigando pelo acesso, o Vila fez 1 a 0 antes do primeiro minuto de jogo com Geovane, de cabeça.
O Criciúma não esmoreceu e, em um lance parecido com o do gol anotado diante do CRB, Eduardo chutou forte, com categoria, e empatou aos 5: 1 a 1. O chute, de 31 metros de distância, alcançou 94 quilômetros por hora.
E veio a virada. E ao melhor estilo do Tigre. Bola alçada na área por Sueliton, em um escanteio, e Liel, de cabeça, marcou seu oitavo gol na Série B. É o artilheiro do Criciúma. Os oito gols de cabeça, 2 a 1.
Nos acréscimos do primeiro tempo o Vila Nova empatou. Washington lançou para Mateus Anderson que escorou para Elias. Ele girou, venceu a defesa e fulminou Beliatto, 2 a 2.
O Criciúma jogou e empatou com Belliato, Sueliton, Sandro, Fábio Ferreira e Marlon, Jean Mangabeira, Liel, Eduardo e Ronaldo (Alex Maranhão), Andrew (Vitor Feijão) e Zé Carlos (Nicolas). "Esse ponto foi uma vitória", concluiu Mazola.