Há alguns dias, a transexual Rebeka Curtts foi alvo de uma abordagem extremamente violenta em Içara. Um elemento, suposto cliente já conhecido dela, acompanhado de outro, a agrediram chegando a desferir 30 facadas. Rebeka sobreviveu e depois de protestos e muita pressão, um elemento foi preso.
Ela não foi vítima de estupro nesse caso, mas no caso de uma senhora de 72 anos, no oeste catarinense, sim, houve um horroroso estupro, cometido por um meliante de 42 anos. Menos mal que o sujeito foi preso em flagrante, e certamente terá a justiça que cabe a casos como este. Mas nada que repare o estrago feito a esta vítima.
Algumas leituras assustadoras disso: a quantidade de casos, de estupradores que andam à solta por aí, travestidos de gente, e alguns tratamentos descabidos e até em tom de brincadeira que são dados a situações como essa.
Crimes hediondos desta monta só podem nos gerar uma reação: a da indignação. Qualquer coisa diferente disso não é apenas brincadeira insana, é aplauso ao crime, e o que menos precisamos nesses tempos em que vivemos é de gente acariciando criminoso. Quem é do crime precisa ser tratado como tal. Brincadeiras, definitivamente, não cabem em situações como essa.
Para reforçar essa pauta, da indignação perante aos criminosos, violentos e covardes de ocasião, o nosso programa Agora, nas manhãs da Som Maior, pautou para esta quinta-feira um debate a respeito. A Rebeka Curtts, a transexual esfaqueada citada acima, estará no estúdio, contando a sua infeliz experiência como forma de reforçar o alerta, e vamos também nos cercar de profissionais e gente da segurança pública para discutir essa importantíssima questão.
Crime é coisa séria. Crime hediondo, mais ainda.