A advogada Júlia Zanatta faz questão de manter seu nome nas listas de pré-candidatos à prefeitura de Criciúma. Saudada como tal no começo de novembro, quando da visita a Criciúma do deputado federal - e seu particular amigo - Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Júlia está sem filiação partidária, mas entende que segue no radar do senador Jorginho Mello (PL).
O PL filiou, recentemente, o advogado Jeferson Monteiro, egresso do MDB e que mudou de sigla convencido de que encontraria, no novo ninho, espaço para concorrer ao Paço, o que não vinha encontrando entre os emedebistas. Mas daí veio Eduardo Bolsonaro, veio o Teatro Elias Angeloni lotado saudando o filho do presidente da República e veio a empolgação de Júlia. A advogada, bolsonarista de primeira hora, é figura assídua entre o clã Bolsonaro e, claro, está com a ficha na mão para filiar-se à Aliança. Enquanto o novo partido não vem, Júlia vai buscar abrigo no partido que oferece espaço a isso em Santa Catarina, e em plena sintonia com Jair Bolsonaro: justamente o PL.
Júlia faz um trabalho forte de redes sociais, tem um discurso afiado e extremamente alinhado ao do presidente, e parece arrancar em vantagem entre os bolsonaristas criciumenses para representar o líder maior na campanha por aqui.
Com seu bebê recém nascido nos braços, Júlia vem conversando bastante, procurando interlocutores e reforçando que, faz algum tempo, sua intenção mudou de concorrer a uma cadeira na Câmara a brigar por espaço na acirrada disputa ao Paço, colocando-se entre os pretendentes para opor-se ao projeto de reeleição de Clésio Salvaro (PSDB).
Para tanto, Júlia precisará estar filiada ao PL até o começo de abril.