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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
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Mais uma rodada na zona de rebaixamento

Criciúma completou 11 jogos na Série B. De dez deles, saiu de campo entre os quatro últimos da Série B

Por Denis Luciano 17/06/2018 - 14:30 Atualizado em 17/06/2018 - 15:10

Duas vezes na frente no placar e, ao final das contas, derrota. O Criciúma de novo não suportou à pressão adversária e desta vez deixou escapar dois preciosos pontos na Arena Barueri vazia, na noite passada, onde estivemos com o Jotha Del Fabro e com o Futebol Som Maior contando o empate em 2 a 2 com o Oeste. O Criciúma fez 1 a 0 com Liel, que deu a melhor definição para o jogo. "Fizemos os gols difíceis e tomamos os fáceis", disse, ilustrando a definição de "gols bobos", comuns  dos que o Tigre sofre.

É inegável a evolução com Mazola Júnior. Afinal, os nove pontos conquistados até aqui em onze rodadas foram com ele. Duas vitórias (Avaí e Paysandu), três empates (Juventude, Boa Esporte e Oeste) e uma derrota (Fortaleza). Mas ainda falta muito para o Tigre ser um time consistente na luta para não cair. E Mazola não se poupa dessa responsabilidade. "Faltou muito", reconheceu, ao citar o segundo tempo como muito aquém dos melhores momentos que o time teve no campeonato.

Fotos: Jefferson Vieira / Oeste FC

Se para Liel foi uma noite de avanço, com o bom proveito da chance entre os titulares e a visível forma física parcialmente recuperada, o mesmo também vale para Nino mas por valores distintos. O zagueiro, eleito craque do jogo na Som Maior, fez o seu primeiro gol como profissional e jogou bem, cumprindo o seu papel. Mas e o resto?

Ficou evidente, de novo, a dificuldade das laterais, em particular a direita. Foi numa falha na marcação por Sueliton que Mazinho achou o espaço para o primeiro gol. Com a lesão dele e a falta de um substituto, entrou Ralph, improvisado, no setor onde o mesmo Mazinho fez um verdadeiro carnaval no segundo tempo. O segundo gol do Oeste, de Carlinhos, nasceu também de outro buraco defensivo do Criciúma, que segue oferecendo muitos espaços na sua área.

"Não podemos tomar tantos gols", reclamou Mazola. E com razão. Só na fase dele, são seis sofridos, média de um por jogo. Foram dois do Oeste, dois do Fortaleza, um do Boa e um do Paysandu. O treinador isentou Luiz. "De novo ele foi o nosso grande goleiro". Mas a bola chega demais na área tricolor, e essa dificuldade, de posicionamento, deverá ser uma das prioridades de Mazola nos poucos treinos que ele terá até o próximo compromisso.

O Criciúma volta a campo na quinta-feira, em Pelotas, contra o Brasil. "Vai ser uma viagem duríssima e um jogo duríssimo. E depois teremos dois times da parte de cima da tabela em casa", lembrou Mazola. São Bento e Figueirense visitarão o Majestoso na sequência deste compromisso no Rio Grande do Sul.

Para aproveitar o tempo, o domingo é de viagem. A segunda, de reapresentação, com treinos em dois turnos. Na terça Mazola deve montar a equipe e na quarta tem a viagem para o sul. E há problemas. Sueliton, lesionado, deve ser vetado. Vai ser reavaliado amanhã, mas pelo que nos contou o médico Ricardo Furtado, a extensão da fisgada deve confirmar a lesão.

E Elvis? A suspeita de fratura não se confirmou, mas a luxação exposta óssea, como confirmou o médico tricolor, complica. Elvis terá dificuldades para a mobilidade. Poderá fazer treinos físicos mas necessitará de uma proteção que o limitará. A princípio, ele não joga contra o Brasil. Como Alex Maranhão entrou mal e acabou expulso, Mazola terá dor de cabeça.

Em contraponto, as voltas de Eduardo e Jean Mangabeira, recuperados de lesão e já na transição, deve aliviar um pouco a pressão. Mas e o meio? Não será de estranhar se Mazola adiantar um pouco Luiz Fernando para a função de Elvis e manter Marlon Freitas adiante de Mangabeira e Eduardo. Apenas uma especulação, um palpite, fruto da observação dos treinos. Não acredito em Wallacer, que seria a outra opção para o setor mas nem banco pegou em Barueri. E Nicolas recuado? Também pouco provável. Abaixo, o bate papo com Mazola Júnior após o empate na Arena Barueri.

Zé Carlos saiu queixando-se de dores, mas vai para o jogo. E estamos no caminho de volta de Barueri, vamos assistir Brasil x Suíça de algum posto na estrada aqui pelas bandas do Paraná, de onde escrevemos atualizando você. Até mais!

 

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