A sexta-feira de sol é também de esperança para os lojistas. Tudo graças ao Dia das Mães. Ocorre que nesses quase dois meses de medidas restritivas - gradualmente relaxadas - por conta da pandemia de Covid-19, nenhum dia teve tanto movimento na rua como esta sexta-feira, 8.
É bastante gente no comércio do Centro em Criciúma. Pela Avenida Centenário, muitos carros. Até formação de filas. Faltou lugar de novo para estacionar, algo que não acontecia há um bom tempo. Nas ruas do entorno, das proximidades da Praça Nereu Ramos, idem. No vai e vem das pessoas, não são tantas sacolas como em outras datas especiais, mas há os clientes que investiram em presentes. Vários. Logo, um respiro para os até então abatidos comerciantes, aflitos pela queda brusca nos faturamentos.
Há filas em algumas lojas também. Tudo por conta das regras de segurança impostas. Limitação de número de clientes nas lojas e quem mais quiser comprar, que aguarde, com o devido espaçamento de 1,5 metro e sem aglomerações. O público, na sua maioria, parece ciente e consciente. São raríssimos os que acabam flagrados sem a máscara no rosto. A maioria aderiu. E o álcool gel está por toda a parte.
Mas o comércio já antecipa uma preocupação. "A partir de segunda-feira o movimento vai cair de novo", aponta, com a naturalidade que a realidade oferece, a presidente da CDL, Andrea Salvalaggio, na matéria que o Marciano Bortolin postou nesta tarde no 4oito.
Mas que as pessoas saíram às ruas, saíram. E olha que seguimos sem o transporte coletivo.