Sete goleiros jogaram mais de cem vezes com a camisa do Criciúma. Foi este o critério que buscamos para fazer o cálculo que apresentamos na página 40 da edição de A Tribuna. E constatamos que Luís Henrique, com 121 gols sofridos em 164 jogos, é o menos vazado historicamente no clube, média de 0,73 por partida. Aqui já vai uma errata, pois por falha minha saiu hoje no jornal que ele teria disputado 121 jogos. Não, foram 164.
Alexandre, o segundo menos vazado na média, tomou 255 gols em 302 jogos, média de 0,84. O terceiro é Sandrini, que tomou 101 gols em 110 jogos, média de 0,91. Daí vem Luiz que, desde 2014 no Criciúma, levou 294 gols em 197 partidas, média de 1,08. Na sequência, ainda na escala dos goleiros que atuaram mais de cem vezes, estão Zé Carlos, Fabiano e Roberto. Abaixo, a grade completa:
Goleiros | Gols | Jogos | Média |
Luís Henrique | 121 | 164 | 0,73 |
Alexandre | 255 | 302 | 0,84 |
Sandrini | 101 | 110 | 0,91 |
Luiz | 294 | 197 | 1,08 |
Zé Carlos | 195 | 159 | 1,22 |
Fabiano | 393 | 296 | 1,32 |
Roberto | 244 | 159 | 1,53 |
Levantamos os dados acima para aprofundar o tema dos questionamentos às atuações de Luiz. Ele já admitiu ter falhado em três gols sofridos pelo Criciúma na Série B e deverá reconhecer o quarto, no 1 a 1 de sábado com o Boa Esporte. "Era uma bola defensável", disse o técnico Mazola Júnior após a partida. O treinador contou que Luiz andou limitado nos últimos treinos por problemas físicos. "No meu trabalho não tem mártir, não vejo que empatamos por causa desse gol que o Boa fez", minimizou Mazola.
Luiz está tranquilo. "Não me vejo como culpado. A falha vai existir, quem não erra, né. Mas errar por omissão, jamais", nos disse outro dia o camisa 1. Feliz em Criciúma, Luiz investiu em imóveis na cidade, tem contrato com o Tigre até o final de 2020 e seus planos são continuar morando por aqui. Lembrou os assédios em 2016 do Palmeiras e Cruzeiro, e neste ano as buscas do Sport e Vitória. Confere lá em A Tribuna hoje a matéria completa.