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O desembargador se aposenta e a Jorge Lacerda atrasa

Por Denis Luciano 01/09/2020 - 19:17 Atualizado em 01/09/2020 - 20:56

Tem casos em que há desculpa para tudo. Mas nesse, de fato, não há como culpar o Governo do Estado. Era para já estar em andamento a obra de revitalização da Rodovia Jorge Lacerda, no acesso Sul a Criciúma.

Mas acontece, como é praxe de obras de governo, que houve recurso. Quem perde na licitação acha motivos para ir à Justiça. É frequente isso. Quase uma regra. E isso, por si só, já gera amarras, mas nesse caso foi um pouco pior.

Em entrevista ao Ponto Final, na Som Maior, faz poucos minutos, o secretário de Estado da Infraestrutura, Thiago Vieira, revelou a razão do atraso para o começo efetivo dos trabalhos: o desembargador que vai analisar o caso no Tribunal de Justiça se aposentou. É verdade.

"Homologamos a licitação com a empresa vencedora, uma outra entrou com ação judicial que ainda não foi julgada. Ganhou uma liminar, o Estado se manifestou de forma célere faz bastante tempo, mas o desembargador que analisa o caso pediu aposentadoria. Precisa ser distribuído, estamos aguardando essa decisão judicial", contou o secretário.

O Estado fez a sua parte. Quando da citação do recurso pelo TJSC, respondeu rapidamente. "Já fizemos os contatos e todas as medidas judiciais. Acreditamos no Judiciário, esperamos que seja célere essa resposta", reforçou.

O que o secretário quer, e logo, é poder tocar a obra. Se tiver que fazer nova licitação, por conta do recurso encaminhado, ele fará. "Se homologada, dar a ordem de serviço. Senão, lançar de novo e colocar as obras no terreno o mais rápido possível. É a nossa intenção", destacou.

Uma das muitas saliências no castigado asfalto da Rodovia Jorge Lacerda
Foto: Denis Luciano / 4oito / Arquivo

O impasse é o seguinte. A empresa JR Construções venceu a licitação. A segunda colocada, recorreu, alegando problemas no atestado técnico apresentado pela vencedora do certame. 

O contrato com a JR, de R$ 15,7 milhões, havia sido anunciado com pompa no começo de julho, diante da expectativa de início das obras no fim daquele mês. Mais de trinta dias se passaram do prazo aguardado e, até agora, nada. Os dez quilômetros que ganharão asfalto novo seguem lá, esburacados e precários.

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