Maicon não é mais titular do Criciúma. Está claro, pelas últimas opções do técnico Gilson Kleina, que o experiente lateral direito é banco de Marcos Vinícius. Tanto que chegou, na mais recente titularidade, a compor como um de três zagueiros em um mal sucedido 3-5-2 naquela derrota para o Botafogo em Ribeirão Preto. Pois a discussão agora é a continuidade ou não dele no Tigre.
Por um simples raciocínio. Maicon ganha por produtividade. Quer dizer, ele recebe se jogar 60 minutos por partida. E como isso vai ser cada vez mais raro, tanto pela inconstância física dele, quanto pela opção de Gilson Kleina, é bem provável que o lateral vá, cada vez mais, ficando sem salário no Criciúma. Esse foi o acerto. Esperava-se, quando o mesmo foi estabelecido, que ele pudesse dar uma resposta melhor. Não está dando. Perdeu espaço.
Havia um dilema no ar. Não era de hoje que Kleina percebia a dificuldade dele. Não que o técnico tenha feito de tudo para manter o jogador no time, mas Kleina de certa forma respeitou a história do Maicon, a trajetória dele. Não o sacou por simplesmente sacar, mas esgotou a cota de possibilidades. Precisou pensar no time. No rendimento geral.
Assim, Maicon vai ficando inviável, afinal o acordo antes estabelecido não contempla uma mínima garantia de rendimentos. Isso não é bom para ele - embora o lateral não precise do dinheiro, já tem o suficiente - mas é desconfortável também para o clube. Cria uma situação, no mínimo, estranha. Logo, não será surpresa se o desfecho breve seja pelo fim da parceria. A aguardar.