Em 2006 o então prefeito Anderlei Antonelli editou uma lei para denominar Centro de Eventos Maximiliano Gaidzinski um novo espaço a ser construído no Parque Centenário. A construção nunca saiu do papel. Tornou-se outro de tantos planos que ficaram na teoria.
Agora, 13 anos depois, a homenagem lançada na última sexta-feira pelo prefeito Clésio Salvaro suscitou um debate. É que Salvaro pretende criar o Parque Centenário Altair Guidi, conferindo ao ex-prefeito falecido em janeiro de 2018 a honraria. Foi na gestão de Altair, em 1980, que o parque foi inaugurado, por ocasião do centenário de colonização de Criciúma.
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Veio à tona uma interpretação de que o Parque Centenário não poderia ganhar outro nome já que Maximiliano Gaidzinski, de saudosa memória, batizava a área. Mas não é bem assim.
O Parque Centenário é o conjunto de todos os aparelhos existentes no grande quarteirão, incluindo o Paço Municipal. Aí vem a lei do então prefeito. Em 2006, por ocasião da inauguração do Pavilhão José Ijair Conti, Antonelli designou de Centro de Eventos Maximiliano Gaidzinski para a união de quatro aparelhos: o Teatro Elias Angeloni, o Memorial Dino Gorini, o Ginásio Walmir Orsi e o Pavilhão José Ijair Conti. Isso tudo explicado pelo próprio Anderlei Antonelli.
Logo, não há problemas, à luz da lei, de designar Parque Centenário Altair Guidi o espaço todo. O tema está na pauta da Câmara de Vereadores nesta segunda-feira. O vereador Zairo Casagrande questiona. Ele entende que há sobreposições de homenagens. Com a resposta - o texto acima explica - está a prefeitura.
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