Criciúma está a 11.388 quilômetros de Auckland, a principal cidade da Nova Zelândia. E pensar que nas bonitas e arborizadas ruas das simpáticas ilhas da Oceania circulam automóveis plotados com a logomarca do Criciúma Esporte Clube.
Na semana passada contamos aqui uma história de paixão que leva longe. A Ana Paula Silva, moradora do Bairro São Luiz, embarcou em um carro com o Tiago Freitas e fez um "bate e volta" a Goiânia para assistir o revés do Criciúma na sexta, 3 a 1 contra o Atlético Goianiense. Partiram na quarta de manhã. Chegaram lá na quinta à noite, iniciaram viagem de volta no sábado pela manhã e, em acelerado retorno, já estavam aqui no fim da noite, no mesmo sábado. Foram 3,6 mil quilômetros.

Multiplique e some e considere os mais de 11,8 mil quilômetros. Lá está Clodoaldo Tiscoski. Um criciumense nato que, com 20 anos, mudou-se para o longínquo país. Está há 18 anos na Nova Zelândia. Trabalhando e ganhando a vida. Já são 18 anos por aquelas terras.

Passados dez anos da aventura neozelandesa, Clodoaldo montou uma empreiteira. Conta com alguns carros, uma bem composta frota. Ele tinha uma logomarca. Foi copiada, precisou trocar. Daí veio a ideia. Que tal usar o escudo do Criciúma Esporte Clube. Bancou e fez. Justificou aos amigos que, embora não fosse um fanático por futebol, era um criciumense que gosta da sua cidade e do seu time. E a homenagem ao Criciúma está lá, rodando pelas ruas da Nova Zelândia, distânc ia confirmada pelo relógio. Nesse momento são 9h48min de segunda-feira aqui, são 0h48min de terça-feira lá.
(Colaboração: Carvoeiro Doente)