Está lançada a eleição para a presidência da Federação Catarinense de Futebol (FCF). Rubens Angelotti, que herdou o mandato do saudoso Delfim Pádua Peixoto Filho, morto em novembro de 2016 no acidente da Chapecoense na Colômbia, vai tentar a reeleição. Ele já definiu a sua chapa e, entre os vices, conta com Emerson Lodetti, presidente da Liga Atlética da Região Mineira (LARM), representando o sul.
A oposição deverá ter candidato. O advogado Alexandre Monguilhott confirmou hoje, em conversa conosco, sua intenção de concorrer. Garantiu que já tem os apoios necessários para inscrever chapa, embora critique o que chama de "cláusula antidemocrática" a que consta no Estatuto da FCF e exige o aval de dez clubes e cinco ligas amadoras para poder ser inscrito. Isso equivale a quase metade dos 25 clubes e das 11 ligas aptas a votar.
"A gente pode barrar essa eleição na Justiça por causa dessa cláusula", anuncia Monguilhott. Ele mostra, porém, disposição de conversar com Angelotti sobre a possível composição de uma chapa única. Mas não abre mão que o situacionista incorpore o seu plano de onze metas para a FCF. As chapas podem ser inscritas até o dia 23 e a eleição será no dia 30.
Enquanto isso, a CBF confirmou hoje a eleição já esperada de Rogério Caboclo para a presidência a partir de abril de 2019 até abril de 2023. Caboclo teve 135 dos 141 votos possíveis, inclusive de todos os catarinenses envolvidos, entre os quais o Criciúma. A gente conta os detalhes da política da FCF e CBF nesta quarta-feira na página 30 do jornal A Tribuna.