O Criciúma faz neste sábado, a partir das 19h, a sua penúltima partida no primeiro turno da Série B. A última em casa. Logo, estão se esgotando as chances de o Tigre deixar o Z-4 ainda no primeiro turno, como era a meta da direção. E mais, mesmo que vença as duas partidas que lhe restam, contra o Vila Nova em casa e o Sampaio Corrêa no Maranhão, terá o Criciúma somado singelos 23 pontos, exatamente a metade dos 46 tão almejados.
Logo, numa pura e simples matemática, a repetição da sofrida campanha do primeiro turno poderá representar, lá na última rodada (em casa contra o Sampaio), a fuga do descenso à Série C. Mas, se mantiver esse ritmo (desde que vença Vila e Sampaio), será ainda assim uma escapatória com muito sofrimento, e deixando para a rodada final.
E para cumprir o objetivo deste sábado, o Criciúma encara problemas. Nunca o técnico Mazola Júnior precisou mexer tanto na escalação tricolor. Na defesa ele perdeu a dupla de zaga que o acompanhava desde a estreia, há mais de dois meses. Resta saber como o time reagirá às baixas de Nino e Fábio Ferreira mais Sandro.
Quanto a Nino e Sandro, eles voltam diante do Sampaio. A suspensão automática já estará cumprida. Problema maior é com Fábio Ferreira. O zagueiro deverá ficar até 40 dias afastado, por conta da lesão que o tirou ainda no primeiro tempo do 0 a 0 contra o CRB. É lesão muscular de grau 2. Bronca.
A zaga tem duas novidades, uma estreia e um improviso. Jacy Maranhão, 21 anos, chegou no Criciúma no final de janeiro. Treinou demais, jogou de menos. O mais perto que esteve de uma escalação foi contra o Avaí, naquele jogo que o Tigre ganhou na Ressacada por 2 a 1. Escalado por Mazola em dois trabalhos, acabou preterido por Nino.
E Liel? Está claro que sua escalação na quarta zaga é pura e simplesmente por falta de outras opções, já que Mazola reconheceu a lentidão do volante enquanto volante, imagina na zaga, que exige ainda mais agilidade. Será um duro sábado para Liel diante do rápido ataque do Vila Nova. Ele vai para o sacrifício, e tem méritos por isso.
Carlos Eduardo ganhou a lateral direita. Por seus méritos, claro, mas por outra razão que é preocupante. Sueliton vinha recuperado de um edema muscular mas sentiu de novo. Voltou o desconforto. Preocupação.
No meio, Jean Mangabeira segue, Marlon Freitas idem, e daí vieram as novidades. Luiz Fernando e Elvis estão fora. Os caras do meio que são uma essência desse modelo tático para Mazola acabaram sacados. Vão ficar no banco. É opção técnica mesmo de Mazola colocar Eduardo e Alex Maranhão nas funções.
Sem Zé Carlos, que segue na transição, e com a perda de João Paulo, que precisará de ao menos mais um mês de tratamento de um edema ósseo na tíbia que o levou ao DM do São Paulo, Mazola apela para a dupla Nicolas e Vitor Feijão.
Vai o Tigre, então, com Luiz, Carlos Eduardo, Jacy Maranhão, Liel e Marlon, Jean Mangabeira, Marlon Freitas, Eduardo e Alex Maranhão, Nicolas e Vitor Feijão.
Estão concentrados, também, os goleiros Belliato e Vinícius, o zagueiro Christian, os volantes Ronaldo e Ralph, os meias Luiz Fernando, Elvis e Wallacer e os atacantes Andrew e Kalil.
Neste sábado tem muita bola rolando na Som Maior FM. Às 10h o Marco Búrigo e o João Nassif fazem o Som Maior Esportes e a gente participa falando do Criciúma. A partir das 18h o Marco Búrigo comanda o Arena Som Maior e estaremos nas reportagens no Heriberto Hülse. O Jotha Del Fabro vai narrar e a dupla João Nassif e Sarandi comenta em FM 100,7.
Ops, um recado final: fui cobrado por internautas, e que bom que fui, pelo atraso de uma semana nas atualizações do blog. Ocorre que assumi novos e instigantes desafios aqui no grupo. A convite do big boss Adelor Lessa, substituo a Mayara Cardoso como editor-chefe do jornal A Tribuna e esta primeira semana de troca de funções foi bastante intensa, com muito para fazer. Agora vamos retomando o ritmo por aqui, pedindo desculpas aos amigos. Não estaremos mais no cotidiano do Criciúma, já que o posto aqui na redação (escrevo daqui neste momento inclusive, noite de sexta-feira) exige outras atividades. Mas sigo ligado ao Tigre no Futebol Som Maior e, claro, como consumidor do que é tricolor.