Anunciada no fim da manhã pelo Criciúma, cerca de uma hora antes de oficializada a contratação do técnico Gilson Kleina, a saída de Ricardo Rocha da assessoria de futebol da presidência foi comentada pelo próprio ex-jogador. No Twitter, ele postou um comentário dizendo-se feliz pelo que realizou mas triste pela fase que o Criciúma passa.
Comentou que, quando convidado pelo presidente Jaime Dal Farra, levava a disposição de usar influência e contatos para ajudar, e aponta que assim o fez. Registrou, porém, que não tinha condições de dedicar mais tempo ao clube, o que dificultou a sua situação.
Na semana passada, questionamos o presidente em entrevista coletiva sobre o papel que Ricardo Rocha vinha desempenhando no clube, logo após as demissões do técnico Doriva e do diretor executivo Nei Pandolfo. "Ele veio desde o começo para me assessorar, pelo trabalho dele no São Paulo. Ele trabalha muito forte nas relações públicas para nós. Ele conseguiu liberar a última parcela do Brasileiro do ano passado, R$ 600 mil na CBF", dizia Dal Farra na terça-feira da semana passada. Assista o comentário do presidente sobre o seu então assessor de futebol no vídeo abaixo.
Há uma nítida relação, fácil de perceber, entre a contratação de João Carlos Maringá e a saída de Ricardo Rocha menos de 48 horas depois. Maringá pediu autonomia no futebol, e ficaria difícil ter essa liberdade com Ricardo Rocha tendo abertura total com o presidente. A vinda de Gilson Kleina, por total influência de Maringá, é outro sinal claro de que, a essa altura, faltou espaço para o ex-zagueiro continuar dando assessoria a Dal Farra.
Abaixo, a postagem de Ricardo Rocha no Twitter após sua despedida do Criciúma: