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Tigre: mesmo ônibus, mesmos passageiros. Mudou o motorista...

Por Denis Luciano 25/02/2018 - 20:53 Atualizado em 25/02/2018 - 21:06

Comentaristas do Futebol Som Maior estiveram pontuais e brilhantes neste domingo. Como de hábito. "O Criciúma é o mesmo ônibus, com os mesmos passageiros. Só mudou o motorista", A precisa definição do Sarandi para o momento tricolor não poderia ser mais hábil. "Foi o samba de uma nota só", lascou João Nassif, cravando o que foram as tentativas do Criciúma de buscar um empate contra o Figueirense.

O próprio Argel Fucks, com uma dose cavalar de realismo, reconheceu o merecimento do Figueirense, que a arbitragem errou ao anular o segundo gol e chamou para ele toda a responsabilidade da derrota. "A culpa é minha". Mas a culpa pela expulsão, determinante ainda no primeiro tempo, essa ele não assumiu. "Eu não disse um palavrão sequer. Ele não pode colocar nada na súmula. Só fui reclamar de uma falta no Eltinho". Argel, porém, foi contido nas críticas a Rodrigo d´Alonso Ferreira, o homem do apito no 1 a 0 para o Figueirense. Algumas provas consistentes de que o amadurecimento dos últimos anos deu uma refinada no discurso do enérgico técnico tricolor.

De resto, um Criciúma com as mesmas dificuldades. A tentativa de uma nova composição de meio expôs dificuldades para Douglas Moreira, puxado um pouco à frente para a entrada de Jean Mangabeira, que temos definido como "o novo Henik", repetindo o que o volante significou para Argel naquela passagem de 2013 quando o Criciúma se manteve na Série A. Agora, o "novo Henik" já está fora. Não irá a Concórdia, suspenso, e Argel terá que montar o Criciúma sem o seu amuleto. O mais complicado é que, carente de opções, Argel terá que fazer mais com o mesmo. Ou então a impressão por ele transmitida na coletiva pós derrota deste domingo, de que algum reforço pode estar pintando, se concretiza e cria alguma nova alternativa.

E nessa fase super realista, Argel realça - não é bobo nem nada - o campeonato do Criciúma: contra Concórdia, Brusque, Hercílio Luz, Tubarão e Inter de Lages. Hoje o Tigre estaria caindo. Tem oito jogos pela frente. Quatro em casa, contra quatro desses concorrentes. As chances são boas de permanecer. Mas precisará jogar futebol. A boa notícia: garra não vai faltar, e Argel segue com moral com a torcida. Foi a chegada dele, e somente a chegada dele, que fez dobrar em um jogo o público no Majestoso. Mais que obrigação, ficar na elite do Catarinense é questão de honra para ele. O grande objetivo. Um pequeno mas grandioso objetivo.

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