No extinto Restaurante Coliseum, quem chegava via, à direita, uma galeria com os troféus do Criciúma. Com o fim do estabelecimento e a abertura da Loja Tigremaníacos no espaço, no estádio Heriberto Hülse, o resgate do passado e das vitórias do Tigre perdeu esse espaço. Pois agora está prestes a tê-lo de novo.
Os diretores Julio Remor e Carlos Zanelatto receberam para uma conversa, no começo da semana, um grupo de torcedores. Do bate papo surgiu a ideia de uma sala de troféus no mesmo espaço citado acima, hoje uma vitrine na qual estão expostos produtos à venda na loja do clube. Por ali estão, atualmente, troféus históricos do Criciúma, como os dos títulos nacionais.
No grupo que ampara o Criciúma na ideia estão os torcedores Dailton Ronchi, Mateus Canani, Heron Sangaletti Pereira, Luciano Fernandes e Pedro Paulo Canella. "Montaremos o projeto e apresentaremos ao clube na semnaa que vem. Depois, se ele for aprovado, montaremos uma comissão para buscar os recursos e executar", conta Luciano. O clube não dispõe de verba para o projeto, e tudo será levado adiante pela torcida.
A sala a ser ocupada mede 10,26m x 3,26m. Os torcedores conseguiram a colaboração do chargista Zé Dassilva, que criará artes para a decoração do ambiente. A intenção é colocar no espaço os troféus e outros itens, como flâmulas, camisas, faixas e fotos antigas. O clube dispõe desse material, que deverá ser complementado por itens das coleções particulares dos torcedores envolvidos. "Camisas, por exemplo, vimos que o clube tem poucas, flâmulas também", observa Luciano, apontando para itens que deverão ser emprestados pelos tricolores.
O grupo fez uma visita à sala do estádio onde está armazenado o acervo do clube. Há alguns anos, em um convênio com a Unesc, o material começou a ser catalogado. O objetivo, na época, era criar o museu do Criciúma, mas o projeto acabou não saindo do papel. "Troféus tem muitos, inúmeros, e estão bem guardados. Muitos inclusive contam com etiqueta de catalogação", refere Luciano.
Agora é esperar os próximos passos.