Mazola Júnior havia estreado poucos dias antes em um empate contra o Juventude, 0 a 0 no Heriberto Hülse. Dias depois, ele perdeu a primeira naquele Criciúma lanterna da Série B: 2 a 0 para o Fortaleza, o líder, na Arena Castelão.
Daquele jogo ficou a entrevista que fiz com o Rogério Ceni na Rádio Som Maior após os 90 minutos. "O Criciúma não tem time para estar em último lugar e vai sair dessa situação e tirar ponto de muita gente".
Ele, Ceni, tinha razão. Alguns meses e um turno inteiro depois, o Fortaleza foi o oitavo time vencido por Mazola e pelo Tigre no atual Brasileiro. Aquele Criciúma último no turno com 1 ponto em 7 rodadas está agora na posição 14, com 32 pontos. Faltam 13 para o número mágico, os 45 da fuga do rebaixamento.
O Criciúma soube ser humilde neste sábado. Nos 2 a 0 contra o líder, aproveitou um pênalti com Zé Carlos e fechou com um golaço de Vitor Feijão. E correu, lutou, batalhou.
"Merecemos pois soubemos jogar com humildade", reforçou Mazola. "Perdeu o time que criou mais e jogou melhor", avaliou Rogério Ceni.
Pode até ser que Ceni tenha razão de novo, mas importa que o Tigre entra em uma super semana na qual, contra o Avaí, sábado que vem,tem tudo para dar um passo rumo a um respirar mais aliviado. Ganhando do Avaí estará a 10 pontos do objetivo faltando 11 jogos. Ou seja. Próximo da paz para planejar um 2019 melhor. E isso passará pelo primeiro grande acerto do ano que vem: renovar com Mazola Júnior.
O Criciúma quer. Mazola quer, ele já nos disse isso. Só falta o time afastar de vez o risco. Afastando, a renovação será natural.
Mas bem antes disso, o Tigre ainda procura um atacante. Até segunda, fim do prazo, o tigre tenta uma contratação. O clima já é outro no Majestoso. Nossa esperança que o torcedor encha a casa no clássico de sábado. O time merece.