Pense em vir de Urussanga ou Cocal do Sul pela SC-108 até o Centro de Criciúma depois das 14h. Ou de mais perto, do São Simão ou da Mina Brasil mesmo. Ao chegar nas redondezas do Hospital São José, o atraso está feito se você lutar contra o relógio para algum compromisso. Ocorre que aquele cruzamento, de Júlio Gaidzinski com João Cechinel e Pedro Benedet, é seguramente dos maiores gargalos do trânsito criciumense.
Foi assim no começo da tarde desta quarta-feira, 19. Nada fora de uma rotina, mas que traz à tona a memória de projetos ousados que já se especularam para ali, como um túnel pela João Cechinel sob a Júlio Gaidzinski, desafogando o tráfego do sentido do hospital em direção à Santo Antõnio que, por sua vez, descarrega para o retorno pela Hercílio Luz ou rumo à Praça do Congresso.
Mais adiante, para quem segue pela Pedro Benedet e alcança a Marechal Deodoro, a esperança já residiu no também citado projeto de elevado sobre a Avenida Centenário, dando fluxo livre em direção às ruas Santa Catarina e Desembargador Pedro Silva.
Voltando ao gargalo que abriu esta abordagem, cabe lembrar que no quarteirão do congestionamento maior - que vai desaguar no cruzamento com semáforo da Pedro Benedet com a Hercílio Luz (perto do Angeloninho, apenas referência) -, nesse quarteirão estão a Câmara de Vereadores, um punhado de farmácias, o Centro Profissional e seus diversos escritórios e o Millenium e seus diversos consultórios. Logo, uma região de inúmeras referências e carente de uma solução para a sua mobilidade. Sem contar que, no mesmo quarteirão, há dois estacionamentos, outra necessidade urgente de uma cidade carente de espaços para seus tantos carros.
Enquanto aguarda por essas novidades ainda em forma de sonhos, a cidade saboreia outra também importante e de grande impacto para o futuro: o binário da Santos Dumont, que começa nos próximos 15 dias com investimento inicial de R$ 32 milhões na primeira etapa.