Finalmente o técnico Luiz Carlos Winck se pronunciou sobre o convite que recebeu na quinta-feira para assumir o Criciúma, depois da demissão de Argel Fucks. "Para eu ir tem que ser da minha maneira e muito acima", disse, ao repórter Pedro Petrucci, da Rádio Caxias. "Eu perdi muito dinheiro (não indo para o Criciúma). O torcedor tem que entender isso e apoiar". O treinador foi além, dizendo que "se fosse outro teria ido embora ainda na sexta-feira".
Winck falou a pouco, após a vitória do Caxias sobre o Nova Iguaçu por 1 a 0, no Rio de Janeiro, pela quarta rodada da Série B. O anúncio de Mazola Júnior pelo Criciúma no começo da tarde fez a torcida grená respirar aliviada, já que Winck vem fazendo bom trabalho no clube gaúcho que busca acesso à Série C do Brasileiro. "É o meu carinho e respeito e amor pelo Caxias", disse. "O Zé Setti (José Setti, diretor de futebol do Caxias), é meu amigo, conversei mesmo com ele na quinta e disse que para sair teria que ser algo muito diferente". Ouça abaixo a entrevista de Luiz Carlos Winck à Rádio Caxias neste sábado.
Luiz Carlos Winck era o preferido da diretoria do Criciúma depois da saída de Argel. Esbarrou na questão financeira. Especulações indicam que o Criciúma estaria disposto a pagar R$ 50 mil e o técnico do Caxias teria pedido R$ 65 mil. Mazola Júnior, o contratado neste sábado, era a segunda opção. Chegou ontem à noite na cidade e hoje acertou e já comandou o primeiro treino. Fará sua estreia terça-feira, em casa, contra o Juventude.