Reunião do Conselho Deliberativo na noite desta segunda-feira (31) definiu o destino de parte do valor da venda do zagueiro Nino ao Fluminense, ocorrida em 2020.
O imbróglio envolve a G.A, do presidente Jaime Dal Farra, que na época estava à frente da gestão do clube.
O presidente do Conselho Deliberativo abriu o encontro fazendo uma cronologia do caso, desde a chegada do Nino ao Criciúma até a venda para o Fluminense.
A reunião desta noite servia para definir se esse valor pago pelo Fluminense ficaria com o clube ou seria destinado para a G.A.
O montante é de R$ 8 milhões, referente a 30% do valor total da venda. O Fluminense já pagou ao Criciúma o valor de R$ 4,5 milhões.
E o que ficou definido?
Nesse momento, o dinheiro ficará com o Criciúma E.C. Não nos cofres, mas o montante ficará em uma aplicação.
“Debatemos bastante o assunto. Mostramos o parecer que já consta no site do clube, no portal da transparência, e apresentamos alguns documentos. Ouvimos cada conselheiro que quis se manifestar. A mesa veio com uma proposta de votação e foi aceita pelo plenário. Decidimos que, por ora, o dinheiro fica nos cofres do clube. Se surgir uma eventual ação judicial da GA, contra o Criciúma, e surgir decisão judicial determinando que o dinheiro tem que ser pago para a GA, o Criciúma vai pagar, obviamente, vai cumprir a decisão judicial. O dinheiro continua aplicado. Tem, hoje, mais de 4,5 milhões em uma aplicação financeira”, explica o presidente do Conselho Deliberativo, Guilherme Búrigo.
Apesar da decisão, ficou definido ainda que a executiva não poderá usar o valor aplicado.
Paralelamente, o Conselho Deliberativo vai montar uma comissão, dentro do Conselho, com alguns membros da executiva, e sentar com a GA, para ver se eles tem alguma proposta de acordo. Seria uma espécie de terceira via.