Não há unanimidade entre os clubes com o novo formato da Copa do Brasil que irá vigorar a partir de 2024. 

O fim do critério de classificação pelo Ranking Nacional de Clubes deixará os campeonatos estaduais muito mais competitivos e principalmente a valorização das copas estaduais que serão levadas mais a sério por muitos clubes de maior expressão e tradição de seus respectivos estados. 

O Ranking das Federações será o fator determinante o número e clubes que cada uma indicará para a Copa do Brasil, portanto sem o Ranking de Clubes irá fortalecer as Federações que certamente irão fortalecer seus campeonatos, tanto os estaduais como as copas cujos campeões estarão garantidos no torneio nacional.

Pelo Ranking, Santa Catarina terá direito a três vagas, campeão e vice do estadual que terá início no final de semana e o campeão da Copa que será disputada no segundo semestre.

O Estado tem quatro times grandes e muitos pequenos atrevidos, portanto a briga será intensa para alcançar as três vagas o estados para a futura Copa do Brasil.
 

Quando se fala em Pelé ou de Pelé está se falando do maior gênio do futebol que jamais existiu.

Desde ainda menino, quase uma criança fez sua estreia como jogador do Santos  e já mostrava sua genialidade neste clube que defendeu por quase 20 anos, onde se tornou multi-campeão paulista e brasileiro.

Parou guerra na África numa das dezenas e excursões que o Santos fazia pelo mundo, era recebido e reverenciado por reis, presidentes, autoridades de vários países que visitou desfilando seu futebol que encantou o mundo.

Tive o privilégio de vê-lo jogar no místico estádio do Pacaembu contra várias equipes, principalmente contra o Palmeiras em batalhas memoráveis e confirmar sua genialidade com lances que até hoje trago na memória. 

Foi ungido Rei do Futebol quando com seus 17 anos levou a seleção brasileira ao seu primeiro título mundial.

Pelé morreu neste 29 de dezembro, na verdade descansou após uma luta intensa contra várias doenças contra as quais foi impotente para driblar com a facilidade que vencia seus adversários pelos gramados do planeta.

Seu legado está eternizado em fotos, filmes e vídeos que felizmente a internet permite que muitas futuras gerações possam admirar e reverenciar o eterno “Rei do Futebol” ou simplesmente Pelé.

Transformei este texto em áudio para a rádio e para o 4oito, mas tenho que mostrar o Rei recebendo das mãos do Marcos e sua esposa, diretores da Uninter de Criciúma, o Almanaque das Copas que editei há alguns anos.
 

A confusão está feita. Até a CBF definir data o sorteio vai haver muita discussão sobre quem será o último clube indicado para a disputa da Copa do Brasil-2023.

O critério atual que se baseia no Ranking Nacional de Clubes para definir quem irá jogar a competição, ficou extremamente discutível pela situação atual vivida pelo Criciúma e pelo Guarani, ambos se acham no direito de ficar com a vaga.

A ameaça do Criciúma em procurar seus eventuais direitos na justiça não é o melhor caminho, mesmo o clube entendendo que conquistou a vaga no campo, mas há controvérsia. O Guarani entende da mesma forma e está criada a confusão.

Pelo ranking os dois clubes estão rigorosamente empatados, a discussão é sobre os critérios utilizados pela Federação Paulista para indicar seus representantes para jogar a Copa do Brasil. Dificilmente a FPF irá alterar suas indicações. 

Uma coisa é certa, a CBF não irá mudar o formato o torneio, portanto creio que o sorteio será inevitável e quem tiver mais sorte ficará com a vaga.

A CBF anunciou que não irá mais definir pelo ranking quais clubes jogarão a Copa do Brasil a partir de 2024.

A Federação Catarinense terá direito para indicar três clubes, o campeão e vice do campeonato de 2023 e a terceira vaga deverá ser para o vencedor da Copa Santa Catarina. 

A Copa ficará supervalorizada em função deste critério, pois todos os clubes à exceção do campeão e do vice do campeonato estadual jogarão a Copa SC com força máxima na possibilidade de disputar a Copa do Brasil-2024. 
 

Aos poucos minhas fichas vão caindo e vou tirando a Copa do Mundo do radar depois de quase um mês “De olho na Copa”. 

Confesso que não consegui assistir alguns pouquíssimos jogos até o final pela falta de emoção e qualidade ao passo que a quase totalidade das partidas empolgaram nos 90 ou 120 minutos de duração com poucos avançando até serem decididos na cobrança de pênaltis.

Pensei no projeto me propondo a ficar quase que trancafiado em casa durante o tempo e duração do Mundial. Apresentei para Alice, responsável pelo departamento comercial da Rádio Som Maior que rapidamente abraçou a ideia e foi dada a largada com toda estrutura da empresa trabalhando para viabilizar o projeto.

Com o aval dos apoiadores, Projetar Imóveis, Zamaco, Sheriff Steak, Plasson, Imbralit e Du Doutô pudemos passar aos ouvintes e leitores do 4oito.com.br todas as incidências da mais empolgante Copa do Mundo de todo os tempos.  

Foi cansativo, mas ao mesmo tempo gratificante ter podido acompanhar quase que na íntegra os 64 jogos que compõe o maior torneio do mais empolgante e fascinante esporte que aprendi amar desde criança.

Foram marcados 23 pênaltis nos 64 jogos da Copa do Mundo-2022.

O primeiro foi logo no jogo inaugural o Mundial e o equatoriano Enner Valencia foi quem marcou na vitória do Equador sobre o Qatar por 2x0.

A Argentina foi a seleção com o maior número de pênaltis e favor, todos batidos por Lionel Messi. O artilheiro argentino na Copa marcou quatro e perdeu uma penalidade defendida por Szczesny goleiro polonês. Os pênaltis convertidos em gol por Messi foram contra a Arábia Saudita, Holanda nas quartas de final, Croácia na semifinal e França na final.

Outros cinco pênaltis foram desperdiçados. Robert Lewandowski no jogo Polônia x México. Alphonso Davies em Bélgica x Canadá, Salem Al Dawsari no jogo da Arábia Saudita contra a Polônia, Andre Ayew em Gana x Uruguai e Harry Kane na semifinal entre Inglaterra e França.

Nos confrontos eliminatórios aconteceram cinco decisões por pênaltis, duas nas oitavas de final, a Croácia eliminou o Japão por 3x1 depois de empate em 1x1, e Marrocos que no jogo empatou com a Espanha em 0x0 e eliminou os espanhóis na disputa por pênaltis por 3x0.

Outras duas decisões foram nas quartas de final, a Croácia eliminou o Brasil com empate em 1x1 e 4x2 na disputa por pênaltis. A outra depois de empatar em 2x2 a Argentina derrotou a Holanda por 4x3.

E finalmente na decisão do título com a Argentina derrubando a França por 4x2 depois do empate em 3x3 nos 90 minutos e na prorrogação.
 

Na última rodada de cada grupo na primeira fase da Copa do Mundo, os dois jogos são disputados simultaneamente para evitar que alguma seleção do resultado do outro jogo que possa lhe favorecer. É prática comum em qualquer torneio ou campeonato.

Pois bem, neste Mundial a terceira rodada da fase de grupo começou a ser jogada no dia 29 de novembro com partidas dos Grupos A e B, sendo que as do Grupo A começaram as 12:00hs com os dois jogos, Holanda x Qatar e Equador x Senegal.

Os anfitriões entraram já desclassificados na rodada final devido às derrotas nos dois primeiros jogos. Portanto, a seleção do Qatar que não havia disputado as eliminatórias por ser o país sede e por este motivo foi a primeira das 32 seleções classificadas para a Copa do Mundo 2022.

Foi a primeira classificada e a primeira a dar adeus à competição.

No outro jogo do grupo, o Equador que havia somado quatro pontos nos dois primeiros jogos enfrentou Senegal que foi para a decisão com apenas três pontos. A vitória dos senegaleses por 2x1 eliminou o Equador que foi a segunda seleção a ficar fora do Mundial.
 

Argentina e França fizeram hoje na decisão da Copa do Mundo uma apoteose ao futebol. Pudemos assistir um jogo que ficará marcado para sempre na memória dos amantes deste jogo fascinante e imprevisível.

Ficar aqui falando nas alternativas do placar com os argentinos à frente até os minutos finais do jogo contra uma França que não conseguia encaixar seu forte futebol ofensivo para em dois ataques empatar numa situação impensável faltando 10 minutos para o encerramento do tempo regulamentar.

O roteiro se repetiu na prorrogação com a Argentina novamente em vantagem para num pênalti os franceses chegarem a novo empate faltando pouco mais de dois minutos para o término do tempo extra. 

Ainda houve tempo para o goleiro Emiliano Martínez salvar no minuto derradeiro um chute cara a cara de um atacante francês. Foi a repetição fiel do que aconteceu nas quartas de final com Emiliano Martínez defendendo também um chute à queima roupa no minuto final da prorrogação contra a Holanda nas quartas de final.

Podemos colocar na conta do goleiro argentino este tricampeonato, mesmo com a grande atuação e Lionel Messi, artilheiro da seleção no Mundial e o título depois de estar presente nas cinco últimas edições da Copa do Mundo.

A França teve uma presença marcante no Qatar. Sofrendo com a série de desfalques importantes, com muitos titulares lesionados e mesmo assim conseguiu com o brilho de Kylian Mbappé, futuro melhor do mundo e artilheiro do Mundial, chegar a mais uma final cujos detalhes impediram seu tricampeonato.

O futebol vive e respira qualidade e emoção!!!
  
 

Nesta Copa do Mundo no Qatar, a 22ª da história, pela 11ª vez o confronto final será entre uma seleção da América do Sul e uma da Europa. Argentina e França farão uma final inédita no próximo domingo as 12:00hs, horário de Brasília.

Nas 10 finais anteriores os sul-americanos foram vencedores em sete oportunidades, enquanto os europeus se tornaram campeões em três confrontos.

O penta campeonato da seleção brasileira foram todos conquistados contra adversários europeus nas partidas finais de cada Copa do Mundo. Em 1958 o Brasil venceu a Suécia, em 1962 a Tchecoslováquia, em 1970 a Itália, em 1994 novamente a Itália na decisão por pênaltis e em 2002 a Alemanha.

O mesmo aconteceu com a Argentina na conquista de seu bicampeonato. Em 1978 derrotou na prorrogação a Holanda e em 1986 ganhou o jogo final da Alemanha Ocidental.

Dois dos três títulos dos europeus na disputa final contra seleções sul-americanas foram conquistados pela Alemanha. Um ainda como Alemanha Ocidental sobre a Argentina em 1990 e outro como Alemanha em cima da mesma Argentina na prorrogação em 2014. Os dois jogos terminaram em 1x0.

O outro título de uma seleção europeia sobre uma sul-americana foi vencido pela França que venceu a seleção brasileira em 1998.  

No total das 21 Copas do Mundo disputadas desde 1930 as seleções europeias foram campeãs 12 vezes contra nove das sul-americanas.

É um velho e conhecido chavão eternizado pelo ex-técnico Muricy Ramalho que cabe perfeitamente na desclassificação de Marrocos na semifinal do Mundial.

Depois que sofreu o gol logo aos cinco minutos a seleção marroquina machucou os franceses durante grande parte do jogo, principalmente na reta final quando acumulou várias chances de gols e não conseguiu ao menos empatar o jogo.

E a punição veio num dos raros contra-ataques que depois da única jogada genial de Mbappé a bola sobrou para um atacante que ainda não havia tocado na bola. Com 2x0 a França simplesmente administrou a vantagem para desespero de uma seleção que cumpriu uma façanha espetacular ao longo do Mundial.

Marrocos ainda tem um jogo a cumprir, a decisão do terceiro lugar contra a Croácia, mas deixa um forte legado por ter sido uma seleção solidaria, com alguns talentos individuais e um técnico que mostrou saber muito bem montar seu time quando enfrenta seleções do primeiro nível mundial e com mais talentos individuais.

Depois de eliminar a Bélgica na fase de grupos, a Espanha nas oitavas e Portugal nas quartas de final sucumbiu na reta final, mas com sua torcida maravilhosa tem um promissor futuro para entrar no patamar mais alto do futebol mundial.
 

A 22ª edição da Copa do Mundo no Qatar é o Mundial mais globalizado da história. O torneio tem um número recorde de jogadores nascidos em países diferentes. 

Após a FIFA confirmar as inscrições dos atletas das 32 seleções um levantamento apontou que 137 jogadores não irão atuar pelo país de nascimento, são jogadores que se naturalizaram ao longo da vida. 

Entre todos são três brasileiros que foram inscritos para a Copa pela seleção portuguesa, Pepe, Otávio e Matheus Nunes. Apenas quatro seleções tem todo o elenco composto por atletas nascidos no país, Brasil, Argentina, Coréia do Sul e Arábia Saudita.

Entre as seleções semifinalistas a França tem três jogadores nascidos fora do país, são eles Eduardo Camavinga nascido em Angola, o goleiro Steve Mandanda nascido na República Democrática do Congo e Marcus Thuram nascido na Itália.

Outra semifinalista, a Croácia tem sete jogadores nascidos em outros países, Dejan Lovren, Josip Sutalo e Ante Budimir nascidos na Bósnia e Herzegovina, Josip Stanicic e Mario Pasalic nascidos na Alemanha, Mateo Kovacic e Luka Susic nascidos na Áustria.

A seleção de Marrocos é a que tem o maior número de jogadores de todo Mundial nascidos fora do país. Ao todo são 14 nascidos em seis países diferentes, quatro nasceram na Holanda, três na França e na Bélgica, dois na Espanha e um no Canadá e Itália. 
 

Depois de 60 jogos com 158 gols marcados, a Copa do Mundo vai se aproximando de seu momento mais importante. Amanhã, começam as semifinais e, na quarta-feira, o segundo jogo que irão definir os dois finalistas.

Até agora, a média é de 2,63 gols/jogo quase igual a registrada no último Mundial quando foram marcados 169 gols em 64 jogos com a média de 2,64 gols/jogo.

Das quatro seleções que chegaram as semifinais, a França tem o melhor ataque com seus 11 gols marcados, inclusive com o até agora artilheiro do Mundial Kylian Mbappé com cinco gols. Olivier Giroud marcou quatro, Mbappé e Giroud marcaram 82% dos gols franceses na Copa.

Seu adversário, o Marrocos, tem o pior ataque entre os semifinalistas, marcou cinco gols na sua caminhada para disputar a final da Copa. É a grande surpresa do Mundial depois de ter eliminado a Bélgica na fase de grupos, a Espanha nas oitavas e Portugal nas quartas de final. As duas últimas seleções foram eliminadas pelo Marrocos na disputa de pênaltis.

Na outra semifinal, a Argentina com o segundo melhor ataque entre os semifinalistas marcou nove gols em cinco jogos. O principal artilheiro argentino no Mundial é Lionel Messi com quatro gols.  

A adversária da Argentina na semifinal é a Croácia, que venceu os dois jogos eliminatórios na decisão por pênaltis. Foi assim contra o Japão depois de empatar em 1x1 e contra o Brasil, também tendo empatado em 1x1 depois de 120 minutos. O ataque croata marcou apenas seis gols em cinco jogos, quatro contra o Canadá na primeira fase.

Faltam apenas 11 gols nos quatro últimos jogos desta Copa do Mundo para que seja igualado o número de gols marcados na última edição do torneio. 
 

Olhando os números friamente sem analisarmos por conquistas certamente diremos que a passagem de Tite no comando da seleção brasileira foi ótima, pelos números que a estatística apresenta.

Foram 81 jogos com 60 vitórias, 15 empates e apenas 06 derrotas, aproveitamento de 80%. Fantástico.

Agora fazendo um levantamento das vitórias vemos que os adversários foram em sua grande maioria do segundo e até terceiros escalões do futebol mundial como Gana, Japão, Tunísia e Coreia do Sul. Contra seleções do primeiro mundo a de Tite venceu uma vez a Alemanha e empatou também uma vez com a Inglaterra.

A Seleção Brasileira venceu todos seus adversários sul-americanos menos a Argentina que derrotou o Brasil três vezes, em dois amistosos e na final da Copa América-2021 em pleno Maracanã.

O Brasil na era Tite ganhou apenas a Copa América em 2019, e na competição que realmente interessa ao futebol brasileiro fracassou em duas tentativas sendo eliminado nas quartas de final.

Os 80% de aproveitamento só se explicam pela fragilidade de tantas seleções adversarias e mesmo com o potencial técnico de alguns jogadores diferenciados faltou capacidade ao treinador em buscar soluções para saber como enfrentar seleções de maior poderio técnico.

Depender apenas das individualidades é quase nada no conceito do futebol atual. O técnico pensou que estava treinando o Corinthians de 2012 quando sem talento individual jogava por uma bola para conquistar as vitórias. Não teve capacidade para formatar um time com tantos talentos individuais à mão. 

Em princípio era uma grande zebra, mas com o passar dos jogos tornou-se uma grata surpresa por apresentar um futebol solidário, de marcação muito compacta e saída para o ataque com velocidade e rara habilidade.

Falo do Marrocos, inegavelmente a sensação deste 22º Mundial disputado no Qatar.

Se alguém ainda duvida do desempenho da seleção marroquina é só prestar atenção que ela derrotou a Bélgica na primeira fase, a Espanha nas oitavas e Portugal nas quartas de final.

Derrotou três das principais seleções europeias, feito que nem Brasil e Argentina, as potencias sul-americanas conseguiram ao longo dos 21 mundiais que já foram realizados. Tudo bem, em 1986 a Argentina venceu a Inglaterra, a Bélgica e a Alemanha Ocidental, mas convenhamos a Bélgica ainda não era o que se tornou neste século.

Por isso o Marrocos agora se coloca com força para conquistar a Copa, sei que ainda não é uma aposta, mas se conseguir manter o mesmo nível que apresentou até agora será um adversário duríssimo na semifinal contra a França que superou quase uma dezena de desfalques e luta pelo tricampeonato.
 

A Copa que está sendo disputada no Qatar é a mais cara da história. Calcula-se que tenha sido feito um investimento a ordem de US$ 200 bilhões de acordo com a Câmara de Comércio Árabe Brasileira. 

O valor foi aplicado na ampliação da infraestrutura de transporte, hotelaria e claro na construção ou ampliação dos estádios, palcos dos 64 jogos.

Foi construída uma cidade, Lusail, no meio do deserto a 24 km de Doha, capital do Qatar. Lusail começou a ser construída em 2005 quando a FIFA confirmou o Qatar como sede do Mundial.

Foi feito um investimento total na ordem de US$ 45 bilhões para levantar a cidade com 38 quilômetros quadrados que abriga o maior estádio da Copa com capacidade para 80 mil torcedores e será palco da final. A cidade contém complexos residenciais, comerciais, lojas e resorts.

Outro estádio no país, o 974 ficará marcado para sempre na história por ser a primeira arena padrão FIFA completamente desmontável e reutilizável. O 974 foi totalmente construído com contêineres. O nome 974 faz referência ao número de contêineres utilizados para sua construção.

O Qatar é um país pequeno com população em torno de 3 milhões de habitantes. A Copa está sendo realizada em oito estádios espalhados em todo país e a pouca distância entre eles permite que os torcedores possam assistir pelo menos duas partidas no mesmo dia. A maior distância entre um estádio e outro é de 75 quilômetros e a menor 3 quilômetros.

A Copa do Mundo do Qatar vai entrando cada vez mais em seu momento decisivo

Com a aproximação da fase quartas de final depois de definidas as oito seleções classificadas espera-se que o nível dos jogos das oitavas de final seja mantido, pois estarão em confrontos as principais seleções do planeta.

Podemos até discutir a presença da Croácia, adversaria do Brasil, mas o fato dela estar na posição 12 no ranking da FIFA é credencial suficiente para se colocar entre as melhores do mundo.

O mesmo pode-se dizer do surpreendente Marrocos, 22º no ranking que desbancou a Bélgica na fase de grupos e a poderosa Espanha nas oitavas.

A média de gols tem aumentado depois da fase de grupos com a média de 3,5 gols/jogo nos oito jogos das oitavas de final. Até agora foram marcados 148 gols em 56 jogos o que dá a média de 2,64 gols/jogo.

Esta foi a média da última Copa do Mundo quando em 64 jogos foram marcados 169 gols. Agora no Qatar a projeção é que a média de gols pode aumentar se compararmos com o Mundial de 2018 na Rússia.

Os jogos das quartas de final prometem com seleções como Portugal, França, Inglaterra e Brasil com alto poderio ofensivo. Espero que sim, afinal de “olho na Copa” muitos gols significam que valeu a pena acompanhar todos os jogos deste Mundial. 

As oitavas de final da Copa vinham vindo bem com boa média de gols. Todos os dias eram realizados dois jogos que juntos marcavam 07 gols.

Foi assim no sábado com a Holanda vencendo por 3x1 os Estados Unidos e a Argentina derrotando a Austrália por 2x1. 

No domingo a França venceu a Polônia por 3x1 e no segundo jogo a Inglaterra despachou Senegal de volta para casa vencendo por 3x0.

Segunda-feira foi o dia da seleção brasileira que ganhou da Coréia do Sul por 4x1 e mais cedo Japão e Croácia empataram em 1x1 e nos pênaltis deu Croácia por 3x1.

E hoje fechando a programação das oitavas de final no primeiro jogo Marrocos e Espanha não saíram do 0x0, inclusive na prorrogação não houve gols e na disputa por pênalti o surpreendente Marrocos venceu por 3x0. Incrível, os espanhóis chutaram três pênaltis, um foi na trave e o goleiro marroquino defendeu os outros dois.

E o último jogo das oitavas de final manteve a média, com a estrondosa goleada de Portugal sobre a Suíça por 6x1. Este jogo ficará na história pelo placar, mas muito mais, pois pela primeira vez na história Cristiano Ronaldo ficou no banco português em um jogo de Copa do Mundo.

A aposta do técnico de Portugal foi de alto risco colocando no lugar de um dos maiores jogadores de todos os tempos Gonçalo Ramos e não é que ganhou a aposta. O substituto fez somente três gols, o primeiro hat-trick da Copa se tornando o nome do jogo e colocando Portugal nas quartas de final.

Depois de tantos jogos desde o dia 20 de novembro, finalmente uma trégua. Agora a programação da Copa dá uma folga de dois dias para que as seleções e quem está “de olho na Copa” possam recarregar as baterias para encarar as quartas de final que serão jogadas na próxima sexta-feira e no sábado.

Quatro jogos de alto nível neste final que é um torneio do gigantismo de uma Copa do Mundo.   

Mais um dia de oitavas de final da Copa do Mundo e hoje o envolvimento de seleções que não apareceram como favoritas para avançar no torneio.

Três das quatro seleções envolvidas nos confrontos não fazem parte do Top-10 no ranking da FIFA e apenas uma passou para as quartas de final, pois houve confronto direto entre a Croácia (12º) e o Japão (24º).

A Croácia se classificou num jogo de baixa qualidade que terminou empatado no tempo regulamentar, foi necessária prorrogação que também ficou no empate e a decisão da vaga foi para os pênaltis.

E o Japão foi de um absurdo fracasso, convertendo apenas um dos quatro que bateu, consagrando o goleiro croata com três defesas das penalidades pessimamente batidas. A Croácia converteu três e ficou classificada para enfrentar o Brasil nas quartas de final.

A outra seleção fora do Top-10 que foi a campo nesta segunda-feira foi a Coreia do Sul (28ª) para enfrentar a líder do ranking, a Seleção Brasileira. Desta vez, a zebra que galopou bastante na fase de grupo não deu às caras e a Seleção Brasileira passeou em campo e decidiu o jogo no primeiro tempo quando fez 4x0.

Nesta etapa, os coreanos jogaram um futebol parecido com o que era visto na segunda metade do século passado. Sem respeitar o poderio do time brasileiro, se atirou ao ataque deixando espaços generosos no meio de campo e comprometendo por inteiro seu setor defensivo.

Com mais apetite, o Brasil poderia ter decretado um resultado histórico.

O jogo da Coreia do Sul mudou no segundo tempo, valorizou mais a posse de bola, cuidou melhor de sua defesa e exigiu algumas boas intervenções do goleiro brasileiro. Fez seu gol solitário e contou com a cautela dos jogadores do Brasil e foi para casa satisfeita pelo gol marcado e por ter atingido novamente em sua história as oitavas de final.

Brasil e Croácia definido na semifinal. A Croácia teve um grande desgaste por ter enfrentado a prorrogação contra o Japão e deixa o Brasil ainda mais favorito para avançar no Mundial.

Nos dois jogos de hoje das oitavas de final, prevaleceu a lógica e a França e a Inglaterra superaram até com certa facilidade seus adversários e farão um confronto direto nas quartas de final, confronto que pelo futebol que apresentaram até agora poderia perfeitamente ser o jogo da final da Copa.

No primeiro jogo, os franceses não encontraram maiores problemas para eliminar a Polônia, principalmente, pela atuação de Mbappé com seus dois gols e já se tornando o artilheiro do Mundial com cinco gols em quatro jogos.

A Polônia muito limitada apostou em Lewandowski, mas a bola quase não chegou ao atacante muito bem neutralizado pela zaga francesa. Também pela fraca atuação do meio-campistas que, aliás, tem sido o ponto fraco do time.

A França tem mostrado pelo conjunto da obra em quatro jogos potencial para seguir adiante até a final.

No segundo jogo, a Inglaterra depois de sofrer para furar a marcação de Senegal, teve na qualidade de seus jogadores de meio-campo a força para dar ao ataque as opções necessárias para consolidar uma vitória tranquila e consistente.

É outra força para chegar bem mais adiante no Mundial.

Duas quartas de final definidas, Holanda x Argentina e França x Inglaterra.

Se olharmos a relação de jogos iremos encontrar na terça-feira dois jogos que poderão classificar Espanha e Portugal. Os espanhóis enfrentarão o surpreendente Marrocos e Portugal a Suíça. Prevalecendo a lógica as seleções da Península Ibérica se enfrentarão nas quartas de final.

O emparceiramento que era sabido desde que o sorteio dos grupos foi realizado, com várias zebras na fase de grupos deixou a seleção brasileira com o caminho mais acessível para chegar à semifinal.

Se o Brasil passar pela Coreia do Sul irá se encontrar com Japão ou Croácia que jogam amanhã nas quartas de final, quer dizer que é totalmente viável projetar o Brasil contra Argentina ou Holanda na semifinal. Se não pintar uma zebra é ou não um caminho teoricamente mais fácil?
 

Começaram quentes as oitavas de final do Mundial.

Dois jogos, um com a Holanda favorita eliminando os Estados Unidos e a Argentina, também favorita, penando para derrotar a Austrália.

Os holandeses fizeram praticamente a vitória no primeiro tempo com dois gols muito parecidos, uma bola esticada pela direita do ataque, o avanço do lateral, o cruzamento perfeito e a chapada de quem vinha pelo meio para fazer o gol.

Até então os norte-americanos tinham mais posse de bola, mas não conseguiam furar o bloqueio holandês. Os Estados Unidos ainda diminuíram o marcador para quase na sequência sofrer o terceiro gol, numa jogada parecida, mas pelo lado esquerdo do ataque da Holanda. Vitória justa.

No jogo das 16h, a Argentina venceu por 2x1, talvez o jogo de maior tensão até agora no Mundial. E olha que tivemos jogos de muita emoção na fase de grupos para definir os classificados, mas creio que nada mais forte que este jogo das oitavas de final, puro confronto direto.

Com a vantagem tranquila de um 2x0, os argentinos somente esperavam o tempo passar para garantir a classificação. Só que na parte final do jogo, a Austrália diminuiu ainda com muito tempo para buscar o empate.

A força e intensidade dos australianos permitiu uma enorme pressão sobre o adversário e o jogo ficou aberto e virou quase uma pelada. Austrália no ataque e a Argentina apostando no contra-ataque.

Este contra-ataque funcionou com Messi sendo o condutor e Lautaro Martinez o finalizador. Só que o atacante errou três arremates na cara do goleiro. Jogo no final e na última bola um australiano apareceu livre na cara do gol e o chute foi neutralizado pelo ótimo goleiro argentino.

Vitória suada, mas a Argentina avança para as quartas de final e o confronto será contra a Holanda.  
 

Jogos realizados: 48
Gols marcados: 120 (Média 2,5 gols/jogo)
Principais artilheiros: Enner Valencia (ECU), Marcus Rashford (ENG), Álvaro Morata (ESP), Kylian Mbappé (FRA), Cody Cakpo (NED): 03 gols
Gol contra: 01 – Nayef Aguerd (MAR) (Marrocos x Canadá)
Melhor ataque: Inglaterra: 09 gols
Melhor defesa: Holanda, Estados Unidos, Tunísia, Marrocos, Croácia, Brasil: 01 gol sofrido

Maior número de cartões amarelos: Arábia Saudita: 14
Menor número de cartões amarelos: Inglaterra: zero
Pênaltis marcados: 14 – (convertidos: 09 – perdidos: 05)
Perdidos: Robert Lewandowski (POL) (México x Polônia)
                Alphonso Davies (CAN) (Bélgica x Canadá)
                Salem Al Dawsari (RSA) (Polônia x Arábia Saudita)
                Lionel Messi (ARG) (Polônia x Argentina)
                Andre Ayew (GHA) (Gana x Uruguai)