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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 14/11/2022 - 17:00 Atualizado em 22/11/2022 - 09:45

Maior vencedora de Copas do Mundo, a Seleção Brasileira, com cinco títulos, foi campeã em 1958, 1962, 1970, 1994, 2002. Foi duas vezes vice-campeã em 1950 e 1998. Chegou ao 3º lugar em duas oportunidades, em 1938 e 1978, e foi também duas vezes 4ª colocada em 1974 e 2014.

A Seleção da Alemanha, uma das que são tetra campeãs, venceu em 1954, 1974, 1990 e 2014. Foi vice-campeã quatro vezes, em 1966, 1982, 1986 e 2002. Chegou ao 3º lugar outras quatro vezes, em 1934, 1970, 2006 e 2010. Foi 4ª colocada apenas uma vez, em 1958. Até 1990, a Alemanha jogou com a bandeira da Alemanha Ocidental.

Outra seleção tetra campeã, a Itália venceu em 1934, 1938, 1982 e 2006. A Itália foi vice-campeã duas vezes em 1970 1994. Foi 3ª colocada em 1990 e ficou com o 4º lugar em 1978.

Seis seleções foram campeãs Mundiais quando sediaram o torneio. O Uruguai, em 1930, a Itália em 1934, a Inglaterra em 1966, a Alemanha Ocidental em 1974, a Argentina em 1978 e a França em 1998. 

Apenas um confronto foi repetido em finais de Copas do Mundo. Alemanha e Argentina se enfrentaram 03 vezes na decisão do título. A primeira, foi em 1986, no México, com vitória Argentina por 3x2. A segunda em 1990 na Itália quem venceu foi a Alemanha Ocidental e o tira teima foi em 2014 no Brasil quando a Alemanha venceu por 1x0 na prorrogação.

Por João Nassif 23/10/2022 - 10:51

Amanheceu com a expectativa da vitória em São Januário e a proximidade da série A. As centenas os torcedores vão chegando aos locais de concentração para quem sabe, explodir no grito mágico: “VAMOS SUBIR TIGRÃO”.

Jogo em andamento e com adrenalina em alta quando aos 34’ do primeiro tempo o gol do Hygor foi transformando em certeza a dúvida que ainda existia. Os resultados paralelos de outros postulantes ao acesso conspiravam a favor e a forma como o time se comportava fazia prever uma tarde/noite fantástica.

O grito do segundo gol ficou preso na garganta quando o Hygor aos 19 na cara do gol chutou em cima do goleiro e aos 25 driblou o Batman e com o gol escancarado finalizou para fora. E aí a velha máxima, “a bola pune”.

28 minutos gol do Vasco e aos 40 a virada.

Este foi o roteiro de um jogo que poderia ser épico e por situações que somente o futebol permite frustrou o sonho de centenas de milhares de carvoeiros.

IMPORTANTE: Apesar da frustração os torcedores em sua imensa maioria exaltaram a campanha, o empenho dos jogadores, o ótimo trabalho do técnico Cláudio Tencati, a condução do clube pela diretoria, enfim com os objetivos alcançados na temporada fica em todos o sentimento do dever cumprido.
 

Por João Nassif 16/10/2022 - 09:13

Normalmente o grito vem no sentido arquibancada/gramado. Sempre foi a torcida empolgada que empurrou o time na busca de uma conquista. 

O que ouvimos sábado no Heriberto Hülse foi exatamente o contrário. O grito começou com a empolgação     dos jogadores e o sentimento do dever cumprido depois de mais uma grande atuação que contagiou a todos presentes no estádio.

Esta forte relação que teve início pós-pandemia com a permissão de torcida nos estádios foi se fortalecendo ao longo da temporada para desembocar nesta reta final com reais chances de acesso independente dos resultados de hoje a tarde no encerramento da rodada.

Os jogadores fizeram um trabalho espetacular, seguindo fielmente o comando com uma estratégia bem definida que foi dando corpo e acima de tudo confiança ao time, tudo bem entendido pela torcida para desembocar no grito, na verdade uma certeza de que a série A é logo ali. 
    

Por João Nassif 04/10/2022 - 22:50

Mesmo com a derrota em Goiânia a trajetória do Criciúma na temporada 2022 foi totalmente positiva.

Os dois objetivos traçados pelo clube, comissão técnica e jogadores foram alcançados e os torcedores devem estar satisfeitos com o que deixou um rastro de alegria depois de tantas comemorações ou Heriberto Hülse e em outras praças por onde o time andou.

O acesso e o título da série A do catarinense que era obrigação foram atingidos e a permanência na B do brasileiro foi conquistada com grande antecedência.

Na reta final do brasileiro ficou um gostinho de quero mais, muito pela incompetência de alguns adversários e pela postura do time nas vitórias e empates num trabalho bem elaborado pelo técnico e executado com muita aplicação pelos jogadores.

Por mais que se apela para a matemática com 15 pontos a serem disputados, a distância para o 4º colocado é de seis pontos com muitos times que estão a frente do Criciúma. Até Goiânia o cavalo permanecia encilhado para ser montado, mas a derrota tirou a chance do acesso.

Mesmo assim a missão foi cumprida em 2022 deixando uma grande possibilidade que 2023 possa ser um ano tão promissor como foi nesta temporada.     
 

Tags: Série B

Por João Nassif 26/09/2022 - 09:00 Atualizado em 26/09/2022 - 09:10

Depois de muitos jogos, o Criciúma conseguiu um resultado compatível com o desempenho em campo. Mesmo correndo alguns riscos, o time foi soberano em grande parte do jogo e num modelo de muita intensidade consolidou a vitória que praticamente garante a conquista do objetivo de permanecer na série B em 2023.

Disse alguns riscos que aconteceram em momentos que o time relaxou a marcação e permitiu à Chapecoense criar duas ou três situações bem neutralizadas pelo goleiro Gustavo, um dos destaques do jogo.

O modelo implantado pelo técnico Cláudio Tencati exigiu o cumprimento à risca, onde todos se empenhavam na marcação, inclusive os atacantes que vinham recompor. Via-se a todo momento dois ou três jogares sufocando o adversário, retomando a bola nos enfrentamentos demostrando muita aplicação, além de um ótimo preparo físico por parte de todos.

Os 43 pontos dão a segurança de uma boa campanha e pelo andamento do campeonato, principalmente a oscilação do Vasco da Gama, permite se pensar inclusive na possibilidade do acesso.

Não gosto de antever uma situação futura, mas desde que existe uma perspectiva, por que não?
 

Por João Nassif 22/09/2022 - 09:03

Depois de mais de 40 jogos na temporada, contam-se nos dedos de uma mão os jogos em que o Criciúma apresentou um futebol de qualidade e mesmo conseguindo alguns bons resultados o desempenho na maioria das vezes tem sido sofrível.

Tanto no campeonato catarinense como no brasileiro, a torcida tem sido um componente decisivo para que o time tenha alcançado seus dois objetivos na temporada.

E que não venham com a desculpa de que a chave teve que ser virada várias vezes, que o acúmulo de jogos impediu um melhor rendimento, enfim desculpas que tentam mascarar um planejamento equivocado para o enfrentamento de duas competições simultâneas.

Fica visível que a força da torcida tanto em casa como fora, mesmo com número reduzido por questões obvias, carregou o time para resultados impensáveis se analisarmos as atuações pouquíssimos convincentes.

O título da B do catarinense mostrou esta relação em outro jogo sofrível, com a festa nas arquibancadas superando e muito o sofrimento do time para vencer um adversário com nenhuma referência no futebol. A bola parada foi salvadora.
 

Por João Nassif 18/09/2022 - 11:59

Tem sido assim a caminhada do Criciúma nesta temporada, incluindo as duas competições que disputa. Em outro jogo sofrível, o empate em São Luiz caiu do céu depois de sofrer um gol e ver o adversário desperdiçar outros, por más finalizações ou por erro da arbitragem.

Infelizmente a CBF arrisca com insistência ao escalar árbitro ainda sem experiencia para trabalhar em jogos das principais divisões do futebol brasileiro. O indicado para o jogo de sábado é do Amazonas, quer dizer, trabalha em competições de pequeno nível e não tem estatura para enfrentar uma série B do campeonato brasileiro.

O gol anulado do time maranhense foi um erro bizarro da assistente que também é do Amazonas e certamente por questões políticas é assistente FIFA.

O Criciúma tem jogado fora de casa pelo empate, esperando uma bolinha milagrosa para quem sabe vencer. Quando toma o gol tenta reagir, mas esbarra na visível falta de qualidade que tem impedido o time de crescer na classificação.

Chegou ao empate num dos poucos lampejos de qualidade. A jogada foi do Ítalo Melo que driblou dois, foi à linha de fundo e cruzou certeiro na cabeça do Thiago Alagoano.

E saíram todos satisfeitos, inclusive o técnico que sempre exaltou um empate fora de casa. De grão em grão está próximo de alcançar o objetivo de permanecer na série B. Tivesse um mínimo de qualidade, certamente estaria na briga para encostar e quem sabe entrar no G-4. O nível do campeonato permite esta suposição.
 

Por João Nassif 12/09/2022 - 09:32 Atualizado em 12/09/2022 - 10:29

Time titular, time misto, time reserva, seja qual for a escalação e qual for o campeonato, o Criciúma esbarra na falta de qualidade para poder superar adversários que sabidamente têm menos estrutura e potencial.

A falta de gols está sendo a marca do time nesta temporada, aliás, das últimas temporadas, por isso em muitos jogos apesar do domínio imposto aos adversários os resultados não são alcançados. 

Mesmo quando vence e na maioria das vezes por contagem mínima o desempenho ofensivo tem deixado a desejar.

O jogo de domingo pelo catarinense da B foi o exemplo claro desta falta de qualidade. O domínio foi amplo, foram criadas várias situações e por erros do passe final ou da finalização o resultado foi um frustrante 0x0. Nada que impeça o Criciúma de ser o campeão, afinal é obrigação.

Vira a chave, brasileiro da B. A pontuação está dentro do objetivo a ser alcançado, mas se olharmos o nível do campeonato, poderia com mais qualidade estar muito próximo de lutar pelo acesso.

Vide o Londrina que com pouquíssima torcida, com jogadores do mesmo nível do Criciúma está colado no G-4. São outros vários times se aproximando do Vasco que está fazendo um esforço muito grande para permanecer na segunda divisão.
 

Por João Nassif 05/09/2022 - 08:33

Apesar do contexto do campeonato sugerir que foi bom o resultado, não deixa de ser frustrante o empate do Criciúma contra o Cruzeiro num Mineirão repleto de torcedores.

A estratégia proposta pelo técnico Cláudio Tencati foi seguida à risca pelos jogadores e o time fez uma de suas melhores partidas, principalmente no primeiro tempo. Fechar os espaços, com duas linhas fortes de marcação, com cinco jogadores à frente da área e quatro mais adiante e esperar o contra-ataque, uma bola parada ou um erro do Cruzeiro. 

O Criciúma deu a bola para o Cruzeiro e foi num erro espetacular da defesa do time mineiro que o Criciúma chegou ao gol, coroando uma estratégia vencedora.

Era certo que na segunda etapa o Cruzeiro seria muito mais agressivo, mas continuava cruzando bolas na área e deixando a dupla de zagueiros do Criciúma à vontade para vencer todos os duelos pelo alto.

E foi na única jogada por dentro da defesa, numa tabela bem construída que o Cruzeiro empatou o jogo quando o relógio entrava no período de acréscimos. 

Empate fora de casa sempre é um bom resultado, ainda mais contra o líder disparado do campeonato, mas pelas circunstâncias é de se lamentar.
 

Por João Nassif 01/09/2022 - 21:05

A demissão do técnico Roger Machado demorou quase 48 horas para enfim o Grêmio entender que não iria muito longe se continuasse com o mesmo comando técnico. Esta passagem de Roger pelo clube foi um fracasso total e colocou uma realidade de não retornar à primeira divisão, mais que um sonho uma obrigação.

O jogo em Criciúma foi o corolário de uma campanha sofrível que mesmo ainda na zona de classificação foi totalmente contrária às exigências do clube e principalmente de sua imensa torcida.

O Heriberto Hülse foi testemunha do pior Grêmio em sua história recente, time fragilizado, sem um mínimo de ambição e sem qualquer poder de reação fruto da qualidade do plantel e da mobilização de um técnico mais preocupado em ser ativista político do que com a razão de sua atividade que penso seja a principal.

É importante profissionais se posicionarem politicamente. 

Mas, enfim foi demitido e o Grêmio imediatamente anunciou Renato Gaúcho, sempre ídolo que foi pedido intensamente pedido por quase toda torcida. 

Vai dar certo? O futuro vai nos dizer.
 

Por João Nassif 31/08/2022 - 09:20

A noite foi mágica. A torcida promoveu um dos maiores espetáculos já visto no Heriberto Hülse, o time do Tencati foi exuberante e o resultado, pequeno por sinal, foi o corolário de uma jornada que começou bem antes dos portões do estádio serem abertos e se prolongou por toda madrugada desta quarta-feira.

O Criciúma leve, sabendo o que fazer, forte e decisivo na marcação, com transações definidas e se tivesse melhor definição nas oportunidades criadas certamente faria uma goleada histórica que ultrapassaria os limites do imaginário.

A meta para consolidar a permanência na série B está muito próxima de ser alcançada e pela fragilidade de alguns times que hoje ocupam a zona de acesso, mantendo o foco e esta intensidade o Criciúma poderá sonhar com algo maior. Ainda é cedo, mas tem uma pequena luz no final deste túnel.

A concorrência está grande, Londrina, Tombense, Sport são times que estão acima do Criciúma na classificação o que projeta uma reta final de campeonato das mais interessantes.

Resta ao Grêmio lamber suas feridas e tentar encontrar uma maneira de jogar um melhor futebol com o mesmo Roger Machado que ontem foi garantido no cargo pelo diretor de futebol gremista.

O Nação mostrou na decisão do acesso no catarinense da B ser muito mais time que o Grêmio.
 

Por João Nassif 28/08/2022 - 12:32 Atualizado em 28/08/2022 - 13:50

O Criciúma terminou o primeiro turno da série B com 24 pontos, na 11ª colocação, aproveitamento de 42%. Tudo bem, dentro do objetivo de permanecer na segunda divisão o time terminou a primeira fase quatro pontos acima do Z-4 e a nove pontos da turma do acesso.

Com sete rodadas do returno já cumpridas, o Criciúma continua na 11ª posição, com 34 pontos, aproveitamento de 43%, a oito pontos do Z-4 e distante oito pontos do 4º colocado, faltando ainda o jogo de logo mais entre Bahia e Vasco da Gama. Caso o Bahia vença em casa, a distância para a zona de acesso continua a mesma. 

Os oito pontos conquistados até agora no returno foram produtos de duas vitórias em casa contra CSA e Operário, times na zona do rebaixamento e empates contra Londrina, Sport e CRB fora de casa e contra o Guarani no Heriberto Hülse.

Em todos estes empates, o Criciúma teve o controle do jogo quase que o tempo todo, mas esbarrou nas suas próprias deficiências. Falta de qualidade no último passe, erros nas finalizações e o conceito do “empate fora de casa é vitória”. Por isso se viu o técnico colocar zagueiros na reta final dos jogos.

Mesmo com o domínio da partida, o Criciúma praticamente abdicou de jogar. O goleiro simulava contusão e parava o jogo. A reposição era demorada no claro intuito de amarrar o jogo. Enfim, dá a impressão de que a ordem é se agarrar no empate muito bem-vindo para aos poucos ir chegando ao número mágico de 45 pontos que garantem a permanecia na série B.

A tabela em seguida é complicada com o enfrentamento de três dos quatro que ocupam o G-4. No primeiro, o Criciúma somou apenas um ponto nos nove que disputou. Pontuar o máximo que puder para continuar na busca do objetivo e para isso terá que ter mais ambição para poder, inclusive dar satisfações à imensa legião de torcedores que abraçaram o time.

Por João Nassif 21/08/2022 - 19:58

O campeonato catarinense da série B continua como havia sido previsto lá no início, com o Criciúma soberano e com o acesso encaminhado sem sustos. A vitória contra o Nação no jogo de ida da semifinal teve um placar ajustado, mas totalmente fora do padrão pelo que foi apresentado em todas suas fases.

O Criciúma teve o domínio completo do jogo e só venceu por um gol de diferença porque novamente esbarrou em suas próprias limitações. Último passe, finalizações erradas, maus cruzamentos, enfim o que está sendo visto na temporada onde o resultado tem em muito superado o desempenho.

Apesar do domínio total do jogo, a vitória veio pelo Arilson que com a saída do Marquinhos Gabriel foi o que sobrou em qualidade. Um cruzamento perfeito para o primeiro gol e no segundo um chutaço de fora da área. Mantendo o ritmo será o grande condutor do time para escapar rapidamente do rebaixamento no brasileiro.

Para completar, quando afirmei que o campeonato seguia seu curso inicialmente previsto, quis dizer também que além do Criciúma sobrando os demais que ainda sobrevivem são times iguais os eliminados, por isso a lógica da competição. O nível é muito baixo.


 

Por João Nassif 17/08/2022 - 23:08 Atualizado em 18/08/2022 - 10:40

Muito mais que a vitória, o Criciúma deu um pontapé na crise que se prenunciava no Heriberto Hülse. Depois de quatro jogos sem vitória, o Operário foi o adversário ideal para que os comandados do técnico Cláudio Tencati fizessem um jogo consistente, sem ameaças e pudessem voltar a vencer na frente de sua torcida.

Torcida que novamente roubou a cena, fez a sua coreografia e extravasasse um sentimento de frustração pelos últimos resultados. Frustração que inclusive gerou uma nota de protesto e uma forte cobrança de todos os envolvidos no futebol do clube.

Vimos em campo um time determinado no primeiro tempo, sufocando o Operário e perdendo gols à exaustão, pela falta de finalizações qualificadas e pelo goleiro adversário que foi o responsável pelo placar mínimo na primeira parte do jogo. O gol saiu depois de um cruzamento faltando pouco mais de dois minutos para o encerramento da primeira etapa.

Estranhamente o Criciúma diminuiu o ritmo na volta do intervalo, não teve ambição de fazer uma goleada tal a fragilidade do time paranaense, mesmo assim não foi incomodado. O segundo gol no final deu ao jogo um resultado justo pelo conjunto da obra.

O técnico mexeu no segundo tempo, colocou dois dos novos contratados que mostraram alguns lampejos pelo pouco tempo em campo e devem ser bons reforços para o restante da temporada.

Agora, o alvo é o Nação pela Série B do Estadual, com a semifinal começando domingo em Joinville. O técnico anunciou força máxima e o Criciúma pode trazer um resultado que praticamente define o acesso.
 

Por João Nassif 14/08/2022 - 19:45 Atualizado em 14/08/2022 - 21:34

A derrota no último sábado provocou um manifesto da principal torcida do Criciúma cobrando de maneira forte o desempenho do time nos últimos jogos, principalmente contra o Novorizontino.

O alvo principal da revolta dos torcedores é o técnico Cláudio Tencati, além do diretor Juliano Camargo, cobrado por contratações. A “lei” brasileira é madrasta dos que comandam o futebol e as cobranças são consequência dos maus resultados.

 

O manifesto pede urgência na demissão do técnico. Entendem os torcedores que cumpriram sua parte se associando num volume espetacular que rendeu uma forte arrecadação e não está vendo a contrapartida por parte do clube.

Enquanto os resultados foram sendo favoráveis apesar do fraco desempenho do time, a torcida se mostrou solidária criando uma empatia muito forte com os jogadores, comissão técnica e a própria diretoria.

Os quatro jogos recentes sem vitória, são três empates e uma derrota escancaram a falta de qualidade e a saída do Marquinhos Gabriel foi um grande componente neste sentimento de frustração, tipo a gota d’água e por isso a forte cobrança da Barra Os Tigres.

Como afirmei, manifestação de torcedores faz parte da cultura brasileira e vai depender exclusivamente dos dirigentes a forma de como administrar a situação. Não devem tomar medidas por pressão da torcida, tem que haver entendimento e capacidade para não deixar o futuro ainda mais complicado.

Só para emitir minha opinião, não entendo como prudente trocar o comando, não vejo o Tencati como único responsável pelo mau futebol. Os jogadores têm sido solidários com o técnico, mas não conseguem jogar num nível melhor. Qualquer mudança não garante melhora na qualidade, apenas um choque cujo efeito não pode ser medido.
 

Por João Nassif 11/08/2022 - 07:25

A reação da torcida “Os Tigres” ao final do jogo de ontem foi sinal da decepção que o Criciúma tem provocado em quem está fazendo mais que o possível para que o time encontre um caminho de vitórias e principalmente de boas atuações.

O esforço dos jogadores é reconhecido, tanto que até em algumas derrotas os jogadores saem de campo aplaudidos pelo fato de terem muita transpiração e os resultados muitas vezes não são condizentes com o resultado do esforço. 

Mas, ontem novamente o time mostrou vontade e a busca da vitória, mas esbarrou no que tem sido a realidade do atual plantel. Falta de qualidade. Esta certamente é a maior decepção dos torcedores.

Tenho focado muito neste quesito e na falta do planejamento necessário para o clube enfrentar duas competições que já se sabia seriam sobrepostas. A sequência de jogos foi anunciada com o acesso no final da temporada passada. Por isso não vale como justificativa pelos maus resultados dentro do Heriberto Hülse. 

Não sou especialista no assunto, mas chama atenção o alto número de jogadores com lesões musculares. Má preparação física? Depois de quase cinco meses sem jogos o Criciúma no começo do campeonato brasileiro mostrou dificuldades no aspecto físico que aos poucos foi se estabilizando, ainda não o suficiente para impedir desfalques importantes por lesões musculares e que vem também sendo motivo de explicações pelos maus resultados.

Enfim, a pontuação não é das piores e está dentro do objetivo que é a permanência na série B do brasileiro. Mas, deve ter sido ligado o sinal de alerta, pois somente empatar fora de casa é muito bom, desde que vença os jogos no Heriberto Hülse.
 

Por João Nassif 09/08/2022 - 00:26

Quem como eu tivesse pensado em dois jogos fáceis contra o Guarani da Palhoça quebrariam a cara, pois o Criciúma que passou até com certa tranquilidade pelo primeiro, ganhou o segundo pela espetacular atuação do goleiro Alisson.

Numa noite fria e chuvosa o Guarani se mostrou uma equipe muito bem treinada, comandou grande parte do jogo e foi eliminada porque afinal o adversário foi o Criciúma, potência do futebol catarinense.

Pelo que pude ver do time comandado pelo velho conhecido Luiz Carlos Cruz se tivesse outro adversário pela frente certamente passaria de fase e se o emparceiramento ajudasse poderia até alcançar o acesso. 

Foi o último colocado entre os classificados e o regulamento colocou a sua frente o Criciúma, primeiro colocado na fase de classificação.

Deixando o Guarani de lado, vi um Criciúma totalmente reserva fazer um jogo muito ruim, sem imaginação com seus jogadores correndo atrás do bom toque de bola do adversário e somente saiu com a vitória pelo goleiro que até pegou um pênalti.

Vou descontar a falta de entrosamento, pois creio que o time não tem treinado com esta configuração e com dois garotos de muito potencial que somaram pouco na organização do time.

O lateral Kayke fez o segundo gol que salvou sua atuação. O outro, Rodrigo Souza ficou posicionado mais na segunda linha defensiva e apareceu somente no final com um belo chute de muito longe, sua especialidade.

Mas, repetindo um chavão que tem sido muito falado sobre o Criciúma na temporada. “O resultado superou o desempenho”.

E amanhã, teremos outro Guarani no Heriberto Hülse. Este sim num jogo importante para consolidar a caminhada do time na série B. O time campineiro habita desde o início a zona de rebaixamento.


 

Por João Nassif 07/08/2022 - 12:15

O Guarani de Palhoça foi o adversário ideal para que dois jogadores do Criciúma desencantassem e voltassem a fazer os gols que há muito tempo eram pedidos pela torcida.

Que Thiago Alagoano e Caio Dantas são artilheiros ninguém discute, foram contratados por seus históricos recentes de fazedores de gols por onde jogaram e foram saudados por todos que entendiam o Criciúma resolvendo seus problemas ofensivos.

Por questões muitas vezes inexplicáveis ambos viviam períodos de seca que chegou a colocar dúvidas em suas contratações. O futebol permite que seja mínima a distância entre o amor e o ódio, sentimentos que ficam estampados entre as pessoas que lidam com o futebol, principalmente os torcedores. Saíram do jogo de sábado como heróis no calor da torcida.

Os gols na Palhoça foram produtos de dois cruzamentos, assistências, há muito não eram vistos encontrando Thiago Alagoano livre dentro da área e uma jogada espetacular do Caio Dantas que mostrou sua capacidade de artilheiro.

Podemos levar em conta a fragilidade do adversário, sim. Mas, neste momento é importante que sejam exaltadas as qualidades de cada um que deram sinais de que podem retomar o grau de confiança necessário para fazer o Criciúma definir seu objetivo no catarinense e ter um crescimento no brasileiro.  
 

Por João Nassif 03/08/2022 - 07:52

Outro empate que mostra a falta de apetite do Criciúma em buscar a vitória em jogos fora de seu reduto. Em Recife, depois de virar em vantagem para o segundo tempo foi formatada uma retranca que por pouco não garantiu a vitória. Tomou o empate quando faltavam menos de 10 minutos para o final do jogo.

Por mais que o técnico Cláudio Tencati tenha tentado explicar na coletiva a razão de ter colocado um zagueiro no lugar do Lohan que sentiu uma indisposição no início do segundo tempo, a troca sinalizou para os próprios jogadores em campo que era para prevalecer o modo retranca para garantir a vitória.

A justificativa foram as mudanças do técnico do Sport que colocou dois atacantes de área e por isso a necessidade de fortalecer a linha final do setor defensivo. Até teria sentido, mas até então o Sport não conseguia ultrapassar a barreira da marcação imposta à frente da área com o Criciúma defendendo quase sempre com nove jogadores, apenas com Marquinhos Gabriel avançado.

Enfim, poderia ficar aqui desfilando o comportamento do time quando joga fora de casa que apesar de desempenho discutíveis vai acumulando pontos e neste início de returno está numa situação confortável se olharmos a parte final da classificação.

Resumindo, o que vale são os pontos conquistados independente do rendimento técnico. Depois de 22 rodadas foram raros os jogos em que o Criciúma conseguiu jogar alguma coisa parecida com bom futebol.

Mesmo em casa os pontos conquistados foram muito mais em função da força da torcida do que pelo desempenho. Os torcedores irão continuar enchendo o Heriberto Hülse e terão parcela importante na manutenção do clube na série B do campeonato brasileiro.

 

Por João Nassif 31/07/2022 - 09:50

Quem sou eu para duvidar do Claudio Tencati quando ele afirma que qualquer pontinho conquistado fora de casa é bem-vindo, desde que seu time faça o dever de casa empurrado por uma imensa e barulhenta torcida.

Até aí, tudo bem, inclusive a comemoração do empate em Londrina, produto de um espetacular gol contra do zagueiro adversário. Novamente e quase sempre o resultado superou o desempenho do time que tem esbarrado em suas próprias deficiências, para não bater na tecla da falta de qualidade.

De novo, o planejamento. Com duas competições simultâneas a divisão do grupo de jogadores é necessária para que se consiga formar dois times para atuar em dois dias consecutivos. O Criciúma tem perdido tempo para trabalhar melhor a questão técnica que poderia dar outro rendimento nas duas competições.

Não que seria a solução, mas ajudaria bastante no confronto com outras equipes que também carecem de qualidade, tanto no brasileiro como principalmente no estadual.

Mas, é assim que tem que ir levando, atras dos dois objetivos, voltar a primeira divisão catarinense e se garantir no brasileiro para a série B em 2023.

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