Santa Catarina vai ser pioneira na elaboração de um banco de dados sobre pessoas com autismo. A Assembleia Legislativa assinou ontem a tarde, um termo de cooperação com a Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe) e instituições do terceiro setor, como a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e a Associação de Amigos do Autista (Ama), para a criação de um censo com a intenção de mapear pessoas com autismo no estado.
Como vai funcionar isso na prática?
A operação do banco de dados que vai armazenar as informações será feito pela Acafe, que vai desenvolver a plataforma responsável pela classificação desta parcela da população. Os dados serão utilizados para que se possa estabelecer programas e ações para atendimento da pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos serviços de saúde, escolas e organização da sociedade em geral.
A assembleia legislativa possui uma Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista na Alesc, que é presidida pelo deputado Pepê Collaço (PP). Como esse é um termo de cooperação entre Alesc e Acafe, a assinatura do documento contou com a presença da presidente da Acafe, professora Luciane Ceretta. Ela destacou que o banco de dados vai possibilitar que o poder público trace um perfil das necessidades das pessoas com autismo no estado. “A partir daí será possível conhecer pormenorizadamente esta população, qual a classificação dessas pessoas e quais as necessidades delas. Para, então, apoiar a realização de políticas públicas, quer seja pela Assembleia Legislativa, quer seja pelo governo do Estado para atender essas pessoas que hoje são um quantitativo bem significativo.”
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