A empolgação do deputado Antídio Lunelli, na agenda que cumpriu em novembro, ao lado do governador Jorginho Mello, em Jaraguá do Sul, parece ter esfriado. É que a conversa inicial entre o MDB e o governador, era um pouco mais atraente. A promessa incluía três secretarias e, em tese, o apoio para a eleição da mesa diretora da Alesc, em fevereiro do próximo ano. Ocorre que entre aquele domingo, 17 de novembro, muita coisa aconteceu (e algumas não aconteceram).
Na conversa inicial entre o governador e o MDB ficou acordado que o partido teria o comando de três secretarias. Isso lá no começo de novembro ainda. Desta forma, o cenário ficaria assim: o deputado estadual Jerry Comper permaneceria na Secretaria de Infraestrutura, o deputado estadual Antidio Lunelli assumiria a Secretaria da Agricultura e o presidente estadual do MDB, deputado federal Carlos Chiodini assumiria uma outra secretaria ainda a ser definida. Uma das possibilidades levantadas seria que ele ficasse responsável pela articulação nacional, ou seja, faria a ponte entre o governo do estado e o governo federal. Mas isso ainda ainda não aconteceu. Com isso, Antídio Lunelli passou a demonstrar um certo incômodo para os colegas de Alesc.
“O que posso te falar, com sigilo de fonte, é que nas condições atuais o Antidio não vai para o governo”, disse uma fonte próxima a Antídio, ouvida pela coluna.
Com a questão da eleição da nova mesa diretora já pacificada e o nome de Júlio Garcia (PSD) encaminhado para ser o novo presidente - e, vale lembrar, com o apoio de Jorginho Mello -, toda essa questão do MDB acabou ficando em segundo plano, pois não é uma urgência para o governo agora e poderá ser definida em janeiro. Carlos Chiodini participa nesta terça-feira do tradicional almoço da bancada do MDB na Alesc. Questionado, ele disse que vai tratar do assunto com os colegas de partido, mas sem fazer alarde. Chiodini sabe o tempo das coisas.
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