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Bolsa-Estudante não diminuiu evasão escolar, diz secretário da Educação de SC

Aristides Cimadon justificou a queda de 50 mil vagas oferecidas no programa destinado a estudantes do Ensino Médio

Por Maga Stopassoli 27/03/2023 - 14:56 Atualizado em 28/03/2023 - 10:11

O Secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon, gravou um vídeo no começo da tarde desta segunda-feira (27), justificando a diminuição do número de vagas do Bolsa-Estudante. É que na última sexta-feira (24), foi publicado o novo edital do programa, mas com uma redução de até 60 mil vagas para apenas 10 mil, o que gerou uma repercussão acalorada. O Bolsa-Estudante é destinado a estudantes catarinenses de baixa renda, do ensino médio, aos quais são destinados o valor de R$ 6.250,00, parcelados em 11 vezes. O objetivo do programa é diminuir a evasão escolar. A queda no número de vagas chamou atenção, uma vez que a educação é um dos principais temas abordados pelo governo do estado, desde a campanha. Com uma certa demora, nesta segunda-feira, a Secretaria de Educação tratou de correr atrás do prejuízo para tentar explicar o que motivou a mudança.
No vídeo enviado à imprensa, o secretário da pasta pontua que:

“Os recursos destinados não atingiram o objetivo que é reter abandono escolar”.

Na nota que acompanha o vídeo, a SED salienta, ainda, que:

“Os recursos do Bolsa-Estudante de 2023 não serão utilizados no projeto da Universidade Gratuita, mas serão remanejados para custear transporte, alimentação e infraestrutura escolar, por uma questão de responsabilidade na utilização dos recursos públicos. Nos últimos anos, houve aumento expressivo de recursos utilizados na educação básica, como pode ser observado na tabela abaixo. Além disso, identificou que, no mês de dezembro, mais de 27,5 mil bolsas não tiveram o pagamento confirmado por falta de frequência escolar dos beneficiados. Diante disso, as bolsas de 2023 serão destinadas a estudantes com maior grau de vulnerabilidade social, conforme as informações do CadÚnico do Governo Federal. A secretaria fará um acompanhamento próximo da efetividade do programa, aliada a ações pedagógicas mais pontuais. O intuito é possibilitar um estudo mais significativo no final deste segundo ano de aplicação do programa, uma vez que a legislação prevê a continuidade do programa apenas até 2024.

Carlos Moisés não perdeu tempo e criticou a decisão em seu perfil no twitter:

“Essa decisão (diminuição de vagas) compromete o futuro de jovens que, muito provavelmente, sem esse recurso, terão que abandonar a escola e trabalhar para ajudar suas famílias. A sociedade catarinense precisa se mobilizar para reverter esse grave retrocesso”, disse o ex-governador de Santa Catarina.

Veja o vídeo do secretário Aristides Cimadon:

 

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