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Duas pesquisas na mesma semana incendeiam Criciúma; Vaguinho tenta impedir divulgação de relatório em que aparece em 2º

Quem está, de fato, na liderança?

Por Maga Stopassoli 18/09/2024 - 21:34 Atualizado em 18/09/2024 - 21:35

Poucas cidades acompanham a política de forma tão visceral quanto Criciúma. Quem é de fora leva tempo para se acostumar a ver uma cidade tão apaixonada pela editoria de política. Prova disso foi a repercussão de duas pesquisas divulgadas nesta semana, com a intenção de voto dos criciumenses para prefeito. A primeira, contratada pela rádio Som Maior, foi divulgada na segunda-feira (16), e a outra, contratada pela Jovem Pan News Criciúma, foi divulgada na tarde desta quarta-feira (18). Na mesma semana e em apenas dois dias, Vagner Espíndola (PSD) despencou da liderança para o 2º lugar, com 10 pontos percentuais atrás de seu adversário, Ricardo Guidi (PL). Ou foi isso, ou uma das pesquisas não conseguiu captar, através do método aplicado, os dados mais próximos da realidade sobre em quem os criciumenses pretendem votar no dia 6 de outubro. Os dois institutos entrevistaram um número similar de pessoas, com questionários aplicados presencialmente, segundo os responsáveis técnicos de cada um: Renato Rampinelli (IPC) e Marcos Back (Niul).

Análise Comparativa: Tamanho da Amostra e Metodologia:
Ambas as pesquisas possuem amostras similares (620 e 629 entrevistas), margens de erro idênticas (3,9%) e períodos de coleta próximos.

Resultados Espontâneos e Estimulados: Vaguinho (PSD) aparece na pesquisa da Som Maior com 32,4% na espontânea e 41,8% na estimulada, enquanto na pesquisa da JP News, ele tem 23,21% na espontânea e 29,41% na estimulada. Ricardo Guidi (PL) tem 24,8% na espontânea e 29,7% na estimulada da Som Maior, e 29,25% e 38,95% na JP News.

Chapa de Vaguinho tentou impedir divulgação

Um dia antes da divulgação da pesquisa da JP News, a chapa de Vagner Espíndola protocolou uma ação para impedir a divulgação dos números da pesquisa, mas o pedido foi indeferido pelo juiz Ítalo Augusto Mosimann, do TRE/SC.

Quem está na frente?

A partir de agora, são dois cenários apresentados: um com Vaguinho na liderança e outro com Guidi apontado como favorito. Neste momento, todo criciumense curioso está se perguntando por que os resultados de duas pesquisas, num período tão próximo, apresentaram resultados tão diferentes. Se uma pesquisa de intenção de votos tem margem de erro, por questão de segurança, por que um texto como esse não teria? Então, fazendo uso desse recurso, é seguro dizer que quem lidera, lidera por uma estreita vantagem. Não é hora de nenhum candidato afrouxar as rédeas. Além disso, em uma comparação simples entre ambas, nota-se que os candidatos de partidos tradicionais, como MDB e PP, apresentam números parecidos, tanto no IPC quanto no Niul. Os que mudam são os dois que lideram o cenário, Guidi e Vaguinho. Comparando as outras pesquisas do IPC, divulgadas pela Som Maior sobre o pleito atual, é possível observar que tanto Paulo Ferrarezi (MDB) quanto Júlio Kaminski desidrataram, ou seja, perderam os votos que já tinham, indicando que o eleitor criciumense está propenso a fazer o voto útil.

E o Clésio?

Outra pergunta que ronda o cenário é sobre Clésio Salvaro (PSD). A prisão do prefeito “ajudou” seu candidato a subir nas pesquisas, ou seu desempenho melhorou porque, ao se aproximar do dia da eleição, naturalmente, os eleitores tendem a decidir seu voto? Essa é a principal pergunta do cenário eleitoral atual, já que, com duas pesquisas postas, não é possível saber o tamanho do impacto disso no voto, efetivamente.

Bolsonaro em Criciúma pela 1ª vez

O questionamento anterior não é o único que anda tirando o sono das equipes de marketing dos dois principais candidatos. Na sexta-feira (20), quando faltarão 15 dias para as eleições, está prevista a vinda do ex-presidente Jair Bolsonaro a Criciúma para um ato de campanha de Ricardo Guidi. Qual será o tamanho do impacto de Bolsonaro em Criciúma para a campanha do candidato do PL? É a pergunta de milhões, numa campanha eletrizante, como Criciúma não via há tempos - mas que precisava ver. 
 

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