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Eleições municipais: Criciúma terá mulheres na disputa majoritária?

Resposta: ainda não sabemos. Mas por falta de bons nomes é que não será

Por Maga Stopassoli 15/05/2023 - 11:07 Atualizado em 15/05/2023 - 11:15

Até as pedras do petit pavê da Praça Nereu Ramos, sabem: a eleição em Criciúma já começou há tempos. E em todo pleito, seja nas eleições gerais ou nas municipais, a gente quer saber: quem serão as mulheres que disputarão a majoritária? A pergunta faz sentido, especialmente em Criciúma, cidade em que as mulheres exercem um papel de protagonismo em múltiplas áreas. Fazendo uma varredura nos indícios que possam ajudar a compor o cenário da disputa do ano que vem, identificamos três mulheres, com papel de destaque em Criciúma e que você, nobilíssimo leitor, deve passar a acompanhar.

Deputada federal Geovânia de Sá (PSDB)

Geovania é deputada federal e está em seu terceiro mandato em Brasília. A parlamentar está filiada ao PSDB e, embora tenha enfatizado que quer ficar no partido, andou fazendo gestos – especialmente nas redes sociais – que deixaram no ar a dúvida: estaria ela de mala pronta para ir para o Republicanos, do pastor e deputado estadual Sérgio Motta? (Eu apostaria de que sim, mas esse é assunto para outro texto). Desde o fim da eleição do ano passado, Geovania tem dito interna e externamente que quer ser candidata a prefeita pelo seu partido em Criciúma. Só que no meio do caminho, encontrou Arleu da Silveira (que, até o momento, é o candidato à sucessão de Salvaro). Como estratégia, a deputada continuou declarando publicamente sua vontade de ser candidata na majoritária. Do prefeito e, por enquanto, colega de partido, Clésio Salvaro, ouviu que a vaga seria de Arleu. Devolveu como resposta que “gostaria que Clésio tomasse essa decisão após contratar uma pesquisa que avaliasse a aceitação do seu nome e do de Arleu”. Por enquanto, Geovania segue atuando em Brasília enquanto segue de olho no cenário municipal. Ao que tudo indica, ela não pretende abrir mão da disputa, enquanto houver possibilidade de ter sua foto na urna.

Deputada federal Júlia Zanatta (PL)

Longe de ser um nome que possa ser ignorado, Júlia é deputada federal e está em seu 1º mandato e foi de aventureira na eleição de 2020 à eleita com 111 mil votos, dois anos depois. Números que impressionam e a gabaritam a encarar a disputa, “se o partido assim desejar”, declarou, como diz todo e qualquer pré-candidato. Mesmo que o movimento de se declarar pré-candidata pelo PL faça sentido, é possível que o objetivo real seja o de acalmar os ânimos no partido do qual é presidente municipal. É que um dos integrantes da sigla havia dito que seria o candidato, sem o seu conhecimento. Júlia reagiu e disse “a candidata do meu partido para a prefeitura, sou eu”. Embora uma das possibilidades do PL é indicar o vice numa composição com o PSD de Ricardo Guidi - mas isso só se ele for o candidato do partido, senão, muda tudo – o nome de Júlia segue no jogo.

Reitora Luciane Ceretta

A reitora da Unesc nunca fez nenhum gesto que desse a entender que possa disputar a prefeitura. Ao contrário. A gestora é conhecida por receber aos representantes de todas as ideologias na universidade, que ela mesma define como uma universidade plural. Então por que o seu nome figura entre as possibilidades? Pela atuação de Luciane Ceretta nos âmbitos estadual e nacional. Luciane é uma das conselheiras do CNE (Conselho Nacional de Educação) em Brasília, espaço alcançado justamente pela sua atuação de liderança na área da educação. Por lá, publicou recentemente no Instagram, participou de uma reunião que marcou a primeira discussão da Comissão de Construção do Marco Regulatório das universidades comunitárias do país. Experiência para isso ela tem de sobra já que a instituição que ela gere é comunitária. Aqui no estado, Luciane também é a atual presidente da Acafe (Associação Catarinense das Fundações Educacionais) – as instituições comunitárias. É dela uma das digitais do Programa Universidade Gratuita, um programa de governo, idealizado pelo governador Jorginho Mello e que visa comprar vagas do sistema de ensino superior das comunitárias. Pelas características de liderança, visão estratégica e capacidade de diálogo, a reitora e presidente também pode ser prefeita. Falta de convite dos partidos para se filiar é que não é, mas ela segue sem filiação partidária. “Meu foco é a educação”, desconversa sempre que o assunto eleição vem à tona.

Embora o cenário municipal já comece a se desenhar, por enquanto, é difícil prever qual delas ou se uma delas estará na disputa. Por enquanto, fica a sugestão, é hora de acompanhar o trabalho de cada uma, em suas áreas de atuação.

* O blog não fez contato com nenhuma das três mulheres citadas neste texto para falar sobre o assunto. A análise se resume à percepção de quem acompanha a política em Criciúma e no estado.

** Disse no começo do texto, mas é importante ressaltar: esse é um texto sobre os possíveis nomes de mulheres na eleição do ano que vem. Por óbvio, existem outrOs pré-candidatOs postos. Mas, aqui, estamos falando do protagonismo das mulheres.

 

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