A chegada do frio marca um período que costuma ser crítico para a saúde pública de Santa Catarina. As doenças com maior incidência nesta época do ano, como é o caso da gripe e da bronquiolite, colaboram para a superlotação dos hospitais, gerando apreensão tanto para o paciente, quanto para a família. Na manhã desta terça-feira (6), a secretária da Saúde de Santa Catarina, Carmen Zanotto, concedeu entrevista ao Programa Adelor Lessa e atribuiu o aumento de casos dessas doenças, entre outros fatores, à baixa procura por vacinas. Carmen disse que o Estado ainda não vacinou nem 50% da população adulta. Os dados sobre a vacinação de crianças é ainda mais alarmante. "Apenas 40% delas já estão imunizadas", disse Carmen. Embora os municípios tenham intensificados as campanhas de vacinação, há uma barreira invisível que tem dificultado a melhora no desempenho dos indicadores de cobertura vacinal: a descrença na vacina. Se antes da pandemia Santa Catarina era exemplo nesse quesito, agora, o cenário mudou. A população passou a não confiar na eficácia de vacinas que antes esgotavam rápido nos postos de saúde, por conta da alta procura.
Cocal do Sul
Em Cocal do Sul, o prefeito Fernando de Fáveri (MDB) deu o exemplo. Acompanhado de alguns dos vereadores do município, Fernando recebeu sua dose de vacina contra a gripe. O município já vacinou 53% das pessoas que fazem parte dos grupos prioritários, isso corresponde a 3.135 pessoas. Quem ainda não fez a vacina, pode procurar uma das unidades de saúde e receber a dose de imunização, durante o horário de funcionamento, das 8h às 11h30 e das 13h às 16h30. Além disso, a população pode contar também com o horário estendido na Unidade de Saúde do Centro, nas segundas e quartas, das 17h às 21h (exceto as pessoas com comorbidades, que devem fazer nas unidades de saúde em horário normal).