Desde quando participou do primeiro processo eleitoral, lá em 2020, com o bordão “fechada com Bolsonaro”, quando foi candidata a prefeita de Criciúma, Júlia Zanatta não esconde que gosta de uma campanha. À época, contabilizou o terceiro lugar entre veteranos da política local. Eleita em 2022 com 111 mil votos, a agora deputada federal, permanece atenta às movimentações municipais para as eleições deste ano. Seu partido, o PL, quer ser protagonista nas urnas e, para isso, não abre mão de participar da articulação que vai configurar o desenho político das eleições municipais, principalmente em Criciúma. Não é segredo para ninguém que havia (há) uma expectativa para que Ricardo Guidi fosse (vá) para o PL para ser o candidato do governador Jorginho Mello para prefeito de Criciúma. Sobre a falta de definição sobre o assunto, Júlia Zanatta disse que “Ricardo Guidi sabe fazer conta e não embarcaria numa aventura. Ele vai saber o momento. Só que esse momento tá chegando”.
Recentemente, o nome do secretário municipal da Saúde, Acélio Casagrande circulou como uma possibilidade de compor com Arleu da Silveira (PSD na Austrália), pelo PL. A informação dita foi “desdita” por pessoas próximas de Jorginho e, hoje, no estúdio, pela própria Júlia. “Acélio faz parte do grupo político do prefeito Clésio Salvaro e cabe a ele a fidelidade ao prefeito”, pontuou. Ela foi nossa entrevistada hoje no Plenário, no programa Adelor Lessa, na Som Maior.
A parlamentar enfatizou que, o nome do PL nas urnas, seja como candidato a prefeito, ou vice, não será o de Acélio. Júlia foi questionada se poderia ser ela mesma a candidata de seu partido em sua cidade e respondeu dizendo que “não gostaria de ser candidata” e que seu eleitor não aprova essa candidatura. Ela destacou que as decisões para as eleições municipais serão tomadas em conjunto com os outros integrantes do PL e que respeita a hierarquia (em referência a Jorginho Mello, presidente estadual do partido), mas que pretende participar da escolha do nome dos liberais para prefeito.
Ela não descartou a possibilidade de indicar o marido, o advogado Guilherme Colombo, para a missão. A deputada disse que tem preocupação sobre quem será o candidato a defender o nome de Jair Bolsonaro nas urnas. Questionada se Guilherme cogita uma candidatura a vereador caso não seja o nome do PL na majoritária, Julia disse que essa hipótese está descartada.
Ouça a entrevista completa com a deputada federal Júlia Zanatta clicando aqui.
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