No último sábado (28), em um jogo contra o Liverpool, no Stade de France, na final de Champions League, o gol do 14º título do Real Madrid foi de Vinicius Junior. Felicidade para alguns, tristeza para outros.
"Sou a pessoa mais feliz do mundo. Não tenho noção ainda do que estou vivendo, do gol que fiz no maior time do mundo, na maior competição do mundo", afirmou Vinicius.
As críticas se tornaram desrespeito, atos racistas e as humilhações vindo por toda parte foi de uma crueldade sem tamanho.
"Vini Jr é burro, ele não sabe tirar do goleiro, não sabe fazer gol", declarou o ex atacante Luizão.
Muitos afirmavam que ele seria emprestado para clubes menores da Espanha e que em breve retornaria para o futebol brasileiro. Frequentemente, Vinicius ouvia as mesmas críticas desde quando foi contratado em 2018 pela equipe espanhola, ainda um jovem de 18 anos. A finalização era um fundamento que claramente precisaria melhorar. Temporada a temporada, a jovem promessa foi aperfeiçoando sua qualidade, e foi na chegada do técnico italiano, Carlo Ancelotti que Vini ganhou seu espaço.
Não era apenas por ele ser “pobre“ e vir de uma classe menos favorecida. É difícil para muitos demonstrar felicidade nas conquistas de outras pessoas. Vinicius Junior apanhou quieto, foi se alimentando das críticas e a vontade de vencer, e ele venceu. De São Gonçalo e Gávea para o mundo.