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A posição dos Correios sobre a suspensão da greve

Empresa garante que possui ações de contingência visando diminuir impacto de atrasos em entregas

Por Denis Luciano Brasília, DF, 18/09/2019 - 14:32 Atualizado em 18/09/2019 - 14:38
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Em cumprimento à determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), empregados dos Correios deliberaram – em assembleias realizadas por todo o Brasil - pelo fim da paralisação parcial das atividades da empresa, a partir das 22h desta terça-feira, 17. Essa foi a condição para que os Correios aceitassem a proposta do TST de manter as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019 até o dia 2 de outubro, data do julgamento do dissídio coletivo pelo colegiado do tribunal.

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Desde o início da paralisação parcial os Correios colocaram em prática um plano de continuidade de negócios, que estabelece ações de contingência para amenizar eventuais impactos à população. Medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação e a realização de mutirões nos fins de semana estão sendo adotadas para que o fluxo postal seja regularizado o mais rápido possível. As ações contingenciais continuarão a ser empregadas até que as entregas sejam normalizadas.

Funcionamento

A rede de atendimento dos Correios está aberta em todo o país e os serviços, inclusive SEDEX e PAC, continuam sendo postados e entregues em todos os municípios.

Para mais informações, os clientes podem entrar em contato pelo telefone 0800 725 0100 ou clicando aqui

Negociação

Após dois meses de negociação junto às representações sindicais, a empresa ingressou com ação de dissídio junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Durante todo esse período, os Correios buscaram construir uma proposta de acordo coletivo de trabalho dentro das condições financeiras suportadas pelo caixa da empresa. As federações, por sua vez, reivindicam vantagens impossíveis de serem concedidas no atual momento da empresa e da própria economia do País.

Com o julgamento do dissídio pelo TST, a empresa espera chegar a um entendimento razoável sobre o ACT 2019/2020, com a confiança de que o Tribunal reconhece a importância de, neste momento, retomar o equilíbrio financeiro de uma empresa tão estratégica quanto os Correios.

Os trabalhadores pedem reajuste salarial com reposição da inflação de 3,25% e divergem contra possíveis cortes em direitos conquistados, além de se posicionarem contrários a uma possível privatização dos Correios.

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