Mais de 30 mil catarinenses estão envolvidos com a produção de arroz. Segundo o agrônomo e presidente da Associação dos Produtores de Sementes de Arroz Irrigado (Acapsa), Maurício Mondo, a questão dos incentivos fiscais é fundamental para garantir a competividade com estados vizinhos, como Rio Grande do Sul e Paraná.
“Nós encaminhamos uma nota de repúdio, justamente por essa questão, da alíquota de 7%. Isso é um impacto em todo o agronegócio de Santa Catarina. A cultura do arroz vem sendo prejudicada a bastante tempo, não é fácil de competir”, afirmou. Desde o dia 1º de agosto o ICMS subiu para 9,91%.
Mondo disse que está em contato com deputados, para que busquem soluções na Assembleia. “Isso vai nos levar a uma baixa competitividade, ou a inviabilidade da cultura no estado. Se fosse igual para todos, estaríamos pagando mais tributos, mas seria mais leal e honesto”, destacou o deputado.
O Governo Moisés buscou regulamentar os incentivos fiscais para diversos produtos, mas o arroz, mesmo sendo um item da cesta básica, acabou não sendo incluído. Uma esperança é de que nos próximos dias os incentivos voltem a ser prorrogados, até o fim de setembro.