Um projeto que deu certo em cidades vizinhas, será colocado em prática em Araranguá. A Câmara de Vereadores aprovou por unanimidade o projeto de Lei Ordinária nº 10/2019, que autoriza o município a firmar parceria público-privada com a Associação Empresarial de Araranguá e Extremo Sul Catarinense (ACIVA), em relação a câmeras de segurança.
De acordo com o Tenente-coronel Maike Adriano Valgas, este projeto vem sendo discutido e elaborado pelo Fórum de Segurança de Araranguá, que conta com a adesão de 16 entidades da Cidade das Avenidas.
"É uma caminhada longa, que resultou em um importante projeto, que a cidade tanto precisa. As câmeras são uma ferramenta a mais para os órgãos de segurança, tanto para a prevenção, quanto para a investigação policial", destacou.
Após aprovado, Maike informa que o próximo passo é o projeto ser sancionado pelo prefeito Mariano Mazzuco Neto. Ao todo, a Prefeitura vai repassar R$ 137.042,00 para a ACIVA. "Ocorrendo a transposição do recurso à ACIVA, que está representando o Fórum (de Segurança) neste momento, deverá ocorrer a contratação e instalação dos equipamentos", detalhou.
10 pontos monitorados
De acordo com o presidente da ACIVA, André Pietsch Serafin, o projeto contempla a instalação de 10 câmeras em locais pré-determinados pelo Fórum de Segurança.
Os pontos a receberem câmeras, neste primeiro momento, contemplam a área central e as entradas e saídas da cidade. Os dispositivos irão atender tanto a segurança preventiva, quanto a apuração e responsabilização dos autores de crimes que venham a ocorrer na área monitorada.
"O projeto foi elaborado por pessoas que atuam na área da segurança pública e que possuem informação sobre o assunto. Neste ano, vamos dar o primeiro passo com a aquisição de 10 câmeras. Mas com certeza, a ideia é ao longo do tempo ir ampliando este número", ressaltou Serafin.
Parceria público-privada
O Fórum de Segurança trouxe para Araranguá a experiência turvense, que vem dando certo: a parceria público-privada. O projeto consiste em o Poder Público firmar parceria com uma entidade sem fins lucrativos, neste caso a ACIVA, para realizar a contratação ou locação de 10 câmeras de monitoramento.
"A ACIVA é apenas um pilar dentro deste grandioso projeto, que vai ter na Polícia Militar e Civil os principais agentes de atuação", revelou Serafin.
Ainda de acordo com o Tenente-coronel, a ideia da PM é também trazer as câmeras da iniciativa privada para o novo sistema. "A ideia é ampliar a cobertura de monitoramento desde o primeiro momento", disse.