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Andropausa: conheça mais sobre a fase de redução do principal hormônio masculino

Médico urologista explica o que os homens devem fazer para minimizar os efeitos da queda da testosterona

Redação Criciúma, SC, 14/07/2024 - 13:06 Atualizado em 14/07/2024 - 17:10

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Assim como a mulher entra na menopausa quando atinge o fim do seu ciclo reprodutivo, os homens passam por uma fase semelhante na meia idade. O período, que ganhou o nome de andropausa, é marcado pela redução nos níveis de testosterona, o principal hormônio masculino.

Na maioria dos casos, o declínio na produção desse hormônio começa a ocorrer por volta dos 40 anos e causa efeitos em todo o corpo dos homens. O médico urologista, Fábio Borges, enfatiza que alguns cuidados simples na rotina diária podem trazer benefícios e contribuir para um menor impacto da andropausa no cotidiano dos pacientes.

 "Entre os sintomas frequentemente estão o cansaço excessivo, ganho de peso, perda de massa muscular, diminuição da libido, dificuldade de ereção e redução da disposição para atividades cotidianas. Além disso, alguns homens também podem experimentar uma queda na capacidade cognitiva", explica o especialista.

Ao contrário da menopausa, que afeta todas as mulheres, a andropausa não é universal entre os homens. Estima-se que  cerca de 25% dos homens experimentem sintomas significativos decorrentes da queda da testosterona após os 40 anos.

Segundo o urologista, o diagnóstico geralmente envolve exames laboratoriais para medir os níveis hormonais, juntamente com a avaliação dos sintomas e do quadro clínico do paciente. Dependendo da gravidade dos sintomas e do perfil individual, as opções de tratamento podem variar desde a adoção de um estilo de vida mais saudável, incluindo perda de peso, atividade física regular e melhorias na qualidade do sono, até a reposição hormonal, quando indicada.

Embora a andropausa não seja a única causa, a saúde óssea dos homens pode ser afetada pela diminuição dos níveis de testosterona. A partir dos 35 anos, o processo de perda óssea pode se acelerar, aumentando o risco de condições como osteopenia e osteoporose, especialmente em homens com baixa atividade física regular.

"A saúde masculina, mesmo nos dias de hoje, ainda é repleta de tabus. Compreender os desafios e as estratégias para lidar com a andropausa é crucial para promover uma melhor qualidade de vida e saúde ao longo do envelhecimento masculino. Consultar um profissional de saúde é fundamental para orientações personalizadas e adequadas a cada caso", pontua.

Colaboração: Dani Niero

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