Dentro do normal, a umidade do solo deve ser de 75%. Devido à estiagem dos últimos meses, o climatologista Márcio Sônego, o interior está com 58% e no litoral é ainda pior: 23%.
Sete dos últimos dez meses, revela Sônego, a chuva foi abaixo da média. Em Criciúma, por exemplo, choveu apenas um milímetro, quando a média histórica é de 85 milímetros.
Chamou atenção foto do rio Manoel Alves, em Meleiro, que revele o nível abaixo do normal que se encontra o manancial, expondo muitas pedras. “A estiagem é muito grande e nesses locais a água também é usada nas lavouras de arroz, abaixando ainda mais o nível dos rios”, fala.
O climatologista diz ainda que deve chover em torno de 26 milímetros em março na região, ficando bem abaixo da média.
O superintendente Regional Sul/Serra da Casan, Gilberto Benedet diz que nos municípios atendidos por ele, São Joaquim e Corria Pinto, ambos na Região Serrana, são os que enfrentam problemas. “Em São Joaquim, inclusive a Prefeitura decretou situação de emergência e estamos pedindo que a população faça o racionamento”, comenta.
Ainda segundo ele, a Barragem do Rio São Bento está no nível. “Ela conseguiu recuperar o nível com as chuvas de janeiro e as cidades atendidas pela Casan não enfrentam problemas aqui na região”, conclui.