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"Após o rebaixamento deu uma sacudida, o Tigre vem forte", promete Luciano Almeida

Agora auxiliar-técnico, o lateral-esquerdo de 2002 retorna pela segunda vez ao clube

Por Heitor Araujo Criciúma, SC, 09/05/2021 - 09:05
Foto: Celso da Luz / Criciúma EC
Foto: Celso da Luz / Criciúma EC

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Quatro anos depois, Luciano Almeida retorna ao Tigre. Lateral-esquerdo do clube entre 2002 e 2005, participando da campanha do título da Série B de 2002, e ex-técnico da base em 2017, Luciano Almeida agora tem a missão de ser o auxiliar-técnico de Paulo Baier e contribuir para um novo acesso: desta vez na Série C do Brasileirão.

Em entrevista exclusiva ao Portal 4oito, Luciano Almeida prometeu um Tigre aguerrido, com a cara das equipes de 1991, 2002 e 2006 - campeãs da Copa do Brasil, Série B e Série C, respectivamente. 

Com o elenco ainda em montagem, o auxiliar-técnico afirma que o Tigre será uma das equipes temidas nesta Série C. "Após a queda no Catarinense, o Criciúma deu uma sacudida. Vai vir forte para retornar à Série B", prometeu Luciano Almeida. Confira a entrevista completa.

- Qual o sentimento por este retorno ao Tigre?

"Sentimento de felicidade e alegria, sabendo da responsabilidade que a gente chega no Criciúma. É uma missão muito difícil de colocar o Criciúma em um patamar acima da Série C, mas em conjunto com todos, o Criciúma fechadinho e todos remando para o mesmo lado, vamos conseguir esses resultados"

- O que representa pra ti voltar ao clube agora nesta nova função fora do campo?

"É a segunda vez que volto para o Criciúma trabalhando em comissão técnica. Já tínhamos passado em 2017 na base e agora voltando no profissional como auxiliar do Paulo. É satisfatório".

- Como tu avalia a pressão por bons resultados depois de um rebaixamento no Catarinense?

"Tanto o Paulo como eu, quando recebemos o convite, estávamos ciente do que viria pela frente. Em qualquer trabalho, não só no futebol, quando tu não atinge a meta tem a pressão e cobrança. Como é um clube grande e tradicional, esse rebaixamento trouxe uma cobrança maior"

- Como é a tua relação com Paulo Baier no dia a dia, especialmente na divisão dos treinos? Tens maior influência sobre o setor defensivo?

"Conheci o Paulo como atleta, é a segunda vez agora na comissão técnica. Ele me deixa com liberdade de optar por trabalhos. A parte defensiva eu converso muito com ele, para poder sempre fazer um complemento. Quem decide e faz os trabalhos no dia a dia é o Paulo"

- Qual o modelo de jogo que o torcedor do Tigre pode esperar para este segundo semestre?

"O elenco ainda está em montagem. O Paulo ainda não trabalhou parte tática, esperamos os reforços que estão por vir. A partir da semana que vem pode-se definir isso. O torcedor pode esperar um time muito aguerrido, aquele das conquistas de 1991, 2002 e 2006. Lutando do começo ao fim"

- O que deu certo no Próspera que vocês pretendem trazer ao Criciúma?

"No Próspera a gente não tinha a estrutura e tanta qualidade técnica que o Criciúma tem. A gente traz de lá muito trabalho, como aqui tinha também, mas um time competitivo e que não se entrega do começo ao fim"

- Qual será o papel do Tigre na Série C e o que fazer para conseguir o acesso?

"O Criciúma entra em qualquer competição para ganhar. Sabemos das dificuldades e que estamos em um grupo muito forte. Tenho certeza que os adversários também se preocupam com o Criciúma, porque após o rebaixamento teve uma sacudida. O Criciúma vai vir forte para poder retornar à Série B".
 

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