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As dificuldades enfrentadas pelos leituristas do SAMAE

Em Araranguá, eles precisam encarar cães ferozes soltos. Alerta é feito à população

Por Redação Araranguá, SC, 07/03/2022 - 15:35
Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

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Você já imaginou quantas dificuldades um leiturista do SAMAE pode enfrentar para entregar uma fatura? Desgaste físico e emocional, problemas climáticos, endereço errado, incompleto ou com a falta de numeração nas casas. Mas existem obstáculos extras, que continuamente causam transtornos e acidentes sérios com os trabalhadores: os cachorros ferozes que impedem ou dificultam o acesso ao hidrômetro, onde é feita a medição e a caixa postal, onde a fatura deve ser depositada.

Credenciado pela experiência de 22 anos atuando como leiturista do SAMAE, Adriano Laranjeira destaca que, apesar dos apelos e orientações, cresce a cada dia, a quantidade de cães soltos e ferozes que dificultam o trabalho. ‘Cada integrante da nossa equipe caminha, em média, 10 quilômetros por dia. De maneira geral, as pessoas são compreensivas e contribuem. O problema é que na maioria dos casos, fizemos a leitura do hidrômetro e entregamos a fatura quando não há ninguém em casa e os cães ferozes estão soltos’, comenta.

Confira a seguir algumas precauções simples que podem ser adotadas contribuindo para reduzir consideravelmente o risco de ataques e certifique-se de que sua casa está adequada as regras estipuladas, garantindo assim, a segurança de quem entrega suas cartas e encomendas:

- A caixa do hidrômetro e a caixa postal das casas, estabelecimentos comerciais ou indústrias, devem estar posicionada do lado de fora do portão, ao alcance do leiturista e fora do alcance do cachorro.
- Defeitos ou aberturas na grade do portão (ou buracos em cercas de proteção) também devem ser consertados, garantindo que o cachorro não encontre nessas fendas uma oportunidade de sair da casa e entrar em contato direto com o leiturista.
- Os donos do cão devem ter o cuidado de sempre verificar se o portão da casa está fechado e trancado, evitando que o animal consiga abri-lo ao fazer força quando o leiturista chega.
- A altura dos muros ou cercas da casa também merece bastante atenção. Estas estruturas devem possuir dimensões suficientes para que o cão não consiga pulá-lo.
- Outro ponto fundamental é que os donos do cão não deixem nenhum tipo de objeto encostado ou próximo ao muro, cerca (ou ao portão), já que o animal pode usar esse tipo de acessório como um trampolim.

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