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As histórias de Abeude no Nomes & Marcas

Aos 74 anos, Abeude Bernardo da Silva, conta com saudosismo os anos entre instrumentos e bailes

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 05/09/2020 - 12:20
Fotos: Vitor Netto/4oito
Fotos: Vitor Netto/4oito

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Matheus, Capítulo 1. É de lá de um dos três evangelhos do Novo Testamento que o pai de Abeude Bernardo da Silva tirou a inspiração para o filho. O capítulo trata da genealogia de Jesus Cristo. E é lá no versículo 13 que o nome é citado pela primeira vez, mas não Abeude, e sim Abiúde, "erro", que o próprio criciumense brinca. "Tem um erro. Não tem 'E' aí no começo. É 'Abi'. É como as pessoas pronunciam.  Aí o profissional dos cartórios de antigamente colocou um 'E' que não tinha. Mas está bom assim.

O Abiúde da Bíblia é filho de Zorobabel, rei judaico que foi o responsável por reconstruir o tempo após ser destruído por Nabucodonosor. 

Mas o Abeude, com "E", é o grande personagem que contou a sua história a Adelor Lessa no Programa Nomes & Marcas deste fim de semana que vai ao ar às 11h30min deste sábado, 5, e domingo, 6, no mesmo horário.

O homem que completa 75 anos de idade no próximo dia 16 de setembro vive entre os instrumentos musicais desde os sete anos. Mas o sonho não era ser músico, mas sim jogador da Seleção Brasileira. Não simplesmente ser jogador, mas ser da Seleção. "Ganhei um cavaquinho de Natal entre os sete e oito anos. De manhã eu e o meu irmão fomos jogar bola, porque o pai deu um cavaquinho e uma bola. Eu queria ser jogador da Seleção Brasileira. Eu comecei chorar porque eu queria jogar bola, não queria cavaquinho. E o pai falou que a bola e o cavaquinho são de vocês dois, joguem juntos, toquem juntos. Ao meio dia voltamos, o pai já tinha afinado o violão dele, o cavaquinho, sentamos no sofá, a tarde o meu irmão foi jogar boa e eu fiquei tocando com o meu pai. Depois passei para o violão", contou.

O amor pela música está na família. Abeude se inspirou em tios que tocavam em bailes pela região. "Minha família toda, os tios por parte do pai, todos tocavam. Tive dois tios que tocavam muito bem.  nos bailes de Torres", lembrou.

Entre as histórias da vida, o som da gaita tomou conta dos microfones ao longo de cerca de 35 minutos do Programa Nomes & Marcas. "Eu me considero autodidata. Porque eu estudei violão a partitura . Eu não leio a primeira vista, mas tudo que toco é baseado na partitura, não é só de ouvido. Eu até não acredito em dom divino, eu acho que a coisa é mais a convivência", salientou.

Turma da Seresta

Abeude também recordou do tempo que fez parte da Turma da Seresta, que marcou época no Sul catarinense. "Eu participei dez anos da Turma da Seresta na Rádio Difusora. Começaram esta Noite da Seresta com dois, três e depois foi agregando mais componentes. E quando entrei foi para tocar violão. Em um programa. no programa seguinte tinha uma dupla e precisava do som do acordeom para fazer a introdução da musica que eles iam tocar. Depois não larguei mais, fiquei dez anos tocando acordeom.comecei no cavaquinho, passei para o violão", falou.

Aos bailes de carroça

O músico que também foi proprietário de uma empresa de refrigerante e de confecção, lembra do tempo dos bailes com saudosismo. "Fui tocar baile de carroça. Teve lugar que tinha um lampião no meio e nos cantos era lamparinas. E a saudade é imensa. Era uma época mais romântica. Com 12, 13 anos o meu tio me chamava para tocar nos bailes em torres", relatou.

Confira o programa Nomes & Marcas na íntegra:

 

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