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Aumento de casos de coqueluche preocupa; Criciúma tem casos confirmados e bebê hospitalizado

Neste sábado (26), 13 UBS estarão abertas para vacinação

Por Gabriel Mendes Criciúma, SC, 25/10/2024 - 17:26 Atualizado em 25/10/2024 - 18:31
Prefeitura de Criciúma realizou entrevista coletiva. Foto: Gabriel Mendes/4oito
Prefeitura de Criciúma realizou entrevista coletiva. Foto: Gabriel Mendes/4oito

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A Prefeitura de Criciúma confirmou dois casos de coqueluche no município na tarde desta sexta-feira (25). Outros sete casos suspeitos foram descartados. Um bebê de 29 dias está hospitalizado. Neste sábado (26), 13 Unidades Básicas de Saúde (UBS) estarão abertas das 8h às 17h para atualização do calendário nacional, são elas: Metropol, Rio Maina, Wosocris, Boa Vista, Pinheirinho, Santa Luzia, São Sebastião, São Defende, Quarta Linha, Centro, Próspera, Santa Bárbara e Mina do Mato. Em Santa Catarina, o aumento no número de casos em 2024 é de 5.200

Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Criciúma, Andrea Goulart, o primeiro caso suspeito foi no final de junho, mas foi descartado após o exame. Já o primeiro caso confirmado foi no início desta semana, com um bebê de três meses que ficou internada no Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC), mas já recebeu alta.

"A mãe fez as vacinas em dia e isso colaborou para que a criança ficasse bem logo", comentou Andrea. O segundo caso foi confirmado nesta sexta-feira (25), um bebê de 29 dias que continua hospitalizado.

A coordenadora também alertou para os sintomas da coqueluche. "Ela tem a tosse seca e continua que a pessoa às vezes não consegue respirar e tem uma espécie de assovio no final da tosse. É uma tosse persistente, de 14 dias, em criança a nova nota técnica já fala de dez dias, tem que ficar atento", explicou.

O secretário de Saúde de Criciúma, Deivid Freitas, apontou que a principal ação de prevenção é a vacina, mas a baixa procura é motivo de preocupação. "A cobertura vacinal em crianças menores de um ano está em 73% e maior de um ano está em 68%, enquanto deveria estar em 95%", disse.

Segundo Freitas, a baixa adesão a vacinação está trazendo o retorno de doenças que estavam erradicadas. "Nossas crianças não estão sendo levadas para fazer a vacina de forma adequada", comentou o secretário de Saúde.

A vacina contra a coqueluche estará disponível para crianças, gestantes, trabalhadores da saúde, profissionais de creches, além de babás e domésticas. No entanto, as demais vacinas disponíveis também podem ser aplicadas nas UBS.
 

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