O termo camerata se originou dos pequenos grupos que tocavam, em outras eras, em câmaras de castelos. Quem esclareceu o sentido da palavra foi o Moisés de Souza, violinista e coordenador da Camerata di Venezia, de Nova Veneza. Ele e os músicos Gilberto Bonfim, Marciel Cardoso e Kemily da Costa Inácio estiveram no Programa do Avesso desta quarta-feira (12).
Eles também explicaram como a camerata funciona. “É um grupo pequeno, somos em 16 músicos”, coloca Souza. “Se for mais de 50 já vira orquestra, e ai precisa de maestro”, acrescenta Kemily. Os 16 membros, fixos, tocam violino, viola, contrabaixo e violoncelo. “Teremos também músicos convidados em breve, com piano, bateria, entre outros”, revela a violinista.
Confira o Programa do Avesso na íntegra:
No programa, alguns mitos e falácias sobre a música clássica foram desvendados. Os apresentadores do Do Avesso, Pity Búrigo e Mano Dal Ponte, questionaram o grupo sobre a visão que a sociedade traz de que seriam apenas músicos clássicos.
“Tem muito disso, a forma como a música clássica é apresentada, em teatros, orquestras, remete a isso. Se pensa em reis, castelos, palácios, mas é mito”, confirma Cardoso, violinista do grupo. “A própria camerata já tocou Back in Black, do AC/DC, em um casamento”, conta Kemily.