Será definido neste sábado, 13, o novo presidente da Cooperativa de Energia de Treviso (Certrel). Dois candidatos disputarão a eleição: Volnei Piacentini, candidato à reeleição, e o ex-prefeito de Siderópolis Helio Cesa, mais conhecido como Alemão. Em entrevista a Som Maior nesta quarta-feira, os candidatos destacaram seus projetos para a cooperativa.
Alemão foi convidado por um grupo de políticos e empresários de Siderópolis e Treviso para participar das eleições da Certrel. Uma de suas promessas de campanha é dar uma maior abertura aos associados, para que eles possam participar mais das decisões da Cooperativa.
“O que os associados sempre me pedem é para que haja transparência na gestão da Certrel. Além da questão técnica, que tenhamos também uma tarifa melhor, já que temos atualmente a segunda ou terceira tarifa mais cara do estado”, pontuou.
A construção de uma subestação para a Certrel, que atende tanto Treviso quanto Siderópolis, também está listada nas metas do candidato. Alemão afirma que já há um acordo de terreno com a Carbonífera Metropolitana para que a construção saia do papel.
“Vamos construir essa subestação, assim como fazer uma revisão salarial de todo o corpo técnico e ampliar a participação dos associados. Ao longo de todo esse tempo, nos 32 anos com a mesma equipe, a Certrel ficou um pouco para trás. Precisamos modernizar a gestão, fazer investimentos”, afirmou.
Volnei, por sua vez, ressalta trabalhos que desenvolveu ao longo de sua gestão na Cooperativa. Um deles, é a própria iluminação pública das ruas que foram asfaltadas em Siderópolis durante o mandato de Alemão.
“Tenho como prioridade, já em andamento, a construção de uma subestação. Inclusive já estamos com os projetos todos prontos. Fomos a São Paulo para ver os custos dessa subestação, e isso ele [Alemão] copiou do nosso projeto. Já adquirimos dois hectares de terra junto a Carbonífera Metropolitana, vamos construir a subestação”, disse Volnei.
O candidato à reeleição destaca ainda que 2020 foi um ano complicado também para a Certrel que, por conta da pandemia de Covi-19, chegou a ter cerca de 13 funcionários afastados. Apesar das dificuldades, Volnei afirma que a empresa não possui nenhuma dívida.
“A Cooperativa de Treviso é uma empresa saneada, não devemos nada para ninguém, temos um crédito para onde quisermos comprar. Estamos aqui para cada vez mais melhorar a Cooperativa”, pontuou.