O tema saúde esteve em pauta no Plenário desta sexta-feira (12). Acélio Casagrande, secretário da pasta em Criciúma; e Carmen Zanotto, secretária estadual, foram entrevistados durante a programação da Rádio Som Maior. Os leitos e a reforma no Hospital Materno-Infantil Santa Catarina (HMISC), além da campanha de vacinação contra a gripe e repasses às instituições hospitalares, foram tratados.
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Ouça o Plenário completo desta sexta-feira (12):
Com índices abaixo do previsto, a imunização contra a gripe preocupa os órgãos de saúde. Apesar das campanhas de incentivo, ainda assim, há baixa procura. "Esse trabalho, além dos municípios e estados, precisa de uma retomada. Ela vai demorar um pouco, eu tenho certeza disso, em função dos dados que a gente está tendo. Mas, o esforço de todos nós da gestão está sendo muito grande", avalia Carmen Zanotto.
"A vacina previne e evita outros riscos de adoecimento e de complicações para a população, em especial, a mais sensível, como os idosos, as pessoas com doenças crônicas e outras deficiencias. É muito importante que a gente consiga voltar a ter bons índices de cobertura vacinal", pontua, ainda, a secretária.
No domingo (7), Carmen Zanotto esteve em Criciúma para acompanhar a reforma de sete leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no HMISC. "Essa desativação temporária acabou gerando a necessidade de transferência de alguns recém-nascidos, o que, para nós, é complexo. Pedi agilidade no processo, porque a gente precisa que esses espaços sejam colocados à disposição", afirma a secretária.
Necessidade das habilitações
A situação dos hospitais de Santa Catarina também foi tratada durante o Plenário. Segundo a responsável pela pasta, há uma força-tarefa para avançar a habilitação de serviços com o Ministério da Saúde. "Vou dar um exemplo, o Centro Oncológico de Florianópolis não recebeu um níquel de 2018 até agora de todas as cirurgias oncológicas que foram feitas. Chega a R$ 16 milhões. Por quê? Porque não teve disposição do Estado em acompanhar como deveria as habilitações", detalha.
"Nós estamos em uma força-tarefa para conseguirmos avançar. E isso tem data. Precisa acontecer. Na saúde, o recurso se faz pela soma dos serviços. E quando você tem serviços prestados e não habilitados, não recebe o correspondente. Estamos com vários hospitais buscando essas habilitações", frisa Carmen Zanotto.
Segundo a profissional, conforme um levantamento feito pelo Governo do Estado, por meio da pasta, são cerca de R$ 550 milhões, por ano, em crédito, somente em Santa Catarina. "Esse dinheiro faz falta. O último recurso que veio extra foi na época do secretário Acélio Casagrande", finaliza.