Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS ELEIÇÕES 2024!

Casan alega que acidente em obras ocasionou rompimento em adutora

Resposta foi dada ao Ministério Público

Por Gabriel Mendes Criciúma, SC, 01/02/2023 - 08:37 Atualizado em 01/02/2023 - 08:40
Foto: Arquivo/4oito
Foto: Arquivo/4oito

Quer receber notícias como esta em seu Whatsapp? Clique aqui e entre para nosso grupo

Após o prazo do Ministério Público (MP), a Casan respondeu alegando que um acidente nas obras de ampliação da rede de sistema integrado teria ocasionado o rompimento da adutora, assim deixando Criciúma e região esse longo período de fornecimento sem água.

De acordo com Diógenes Viana Alves, promotor de Justiça de Criciúma, esse problema é recorrente e lembrou que em 2014 houve uma ação civil pública e a Casan foi condenada por um problema idêntico. “Apesar do resultado ele voltou a se repetir nos anos posteriores, dialogando com o promotor que tratava anteriormente nós concluímos que a alternativa de buscar condenação em falha do serviço ela acabava não tendo o resultado esperado pela população que é água na torneira”, explica.

A alternativa segundo o promotor foi buscar prevenir essas situações e em inquérito civil instaurado em 2019 foi trabalhado com a ideia de convencer a Casan da necessidade de ampliação da rede integrada, fazendo com que Criciúma não ficasse refém da única adutora.

“Esse trabalho vem sendo realizado e está em fase de finalização. Pelo acompanhamento do inquérito civil ele está em sua fase final”, diz o promotor.

Equipamento de supressão do ar

Em relação aos questionamentos de moradores do motivo da Casan não colocar o equipamento para supressão do ar, o MP instaurou um inquérito civil. “Foi nos reportado em novembro do ano passado e nós estamos colhendo provas, ouvindo síndicos e moradores para que a gente tenha uma noção se existe interferência da incidência de ar nas contas de água” ressalta Alves.

O posicionamento da Casan sobre esse assunto, segundo o promotor, é que os equipamentos não teriam uma autorização de algum órgão estatal que assegurasse a qualidade e que não venha interferir na água, além do risco de contaminação. O inquérito será concluído nos próximos três meses.
 

Copyright © 2024.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito