Se a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) não apresentar uma resposta conclusiva à Coordenadoria Municipal de Defesa do Consumidor e Cidadania, a empresa pode receber uma multa de até R$ 19 milhões. Na tarde dessa terça-feira (21), o Procon de Criciúma enviou um ofício à Casan pedindo esclarecimentos sobre a frequente falta de água no município. O prazo para a resposta é de três dias.
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"Nos últimos meses, os munícipes de Criciúma vem sofrendo com o desabastecimento de água constante. A única explicação da Casan é o rompimento de adutora. Não passa algo mais conclusivo e deixa a população à mercê. Inclusive, temos relatos de pessoas na Grande Próspera e do bairro Nossa Senhora da Salete que chegam em casa preocupados se terão água para tomar banho", salienta o coordenador do Procon de Criciúma, Luiz Gustavo Colle.
No ofício, o Procon afirma que a ausência de resposta por parte da Companhia pode ser considerada uma infração. "Caso eles não nos respondam ou a resposta for inconclusiva, o Procon já tem parâmetros para pedir uma sanção administrativa revertendo isso em uma multa que pode chegar até R$ 19 milhões, dependendo do grau de infração que podemos enquadrar", explica.
Leia o ofício na íntegra:
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