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Caso Amanda: Justiça acata denúncia e trio vai responder por cárcere, tortura e homicídio

Defesa dos acusados tenta anular processo alegando irregularidades durante as investigações

ND+ Imbituba, SC, 02/02/2022 - 17:56 Atualizado em 02/02/2022 - 17:57
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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A Justiça de Imbituba recebeu a denúncia contra os três acusados de envolvimento na morte de Amanda Albach, de 21 anos, que já estão presos preventivamente.Com o ajuizamento da denúncia, o trio, agora, vai responder pelos crimes de cárcere privado, tortura, homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, e ocultação de cadáver.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), responsável pela denúncia, também quer que os réus vão à Júri Popular, além de impor uma indenização aos “herdeiros da vítima”. Em nota, a defesa de Douglas e Victor Straccioni da Silva e Daiane Mayara Pasqual informou que “já está tomando as medidas judiciais cabíveis”. Segundo os advogados, houve irregularidades durante as investigações.

Eles afirmam que a quebra do sigilo telefônico dos acusados foi feita com base em um boletim de ocorrência registrado no Paraná e confeccionado a partir de denúncias anônimas. De acordo com os advogados, essa prática seria vedada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Sobre as investigações

As investigações reuniram provas da autoria e das circunstâncias dos crimes que indicariam a participação dos três na tortura, no cárcere privado, no homicídio de Amanda e na ocultação do cadáver dela.

Segundo o que foi apurado, a vítima teria vindo do Paraná, onde morava, passar o feriado de 15 de novembro na casa em que a acusada, que era sua amiga, morava com o companheiro e o cunhado. Amanda e os suspeitos, no dia 14 de novembro, foram a uma festa em Florianópolis.

Ao retornarem para Laguna, já no dia 15, os três denunciados mantiveram a vítima sob cárcere privado na casa, pois passaram a desconfiar que Amanda teria envolvimento com uma facção criminosa e participaria de uma emboscada contra eles.

Das 11h às 19h, além de mantê-la encarcerada, os três a teriam mantido sob a ameaça de uma arma de fogo e infringido intensa tortura mental para que ela falasse sobre a suposta armadilha.

Após mantê-la sob cárcere privado e a torturarem por cerca de oito horas, os dois homens e a mulher teriam amordaçado a vítima e a levado até a praia de Itapirubá do Norte, em Imbituba, onde ela foi morta, com um tiro na cabeça. O corpo foi enterrado no local da execução, em uma cova cavada na areia da praia.


 

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