Há 12 anos, a Associação Criciumense de Catadores (Acrica) atua diariamente na reciclagem de materiais e resíduos em Criciúma. Cerca de 12 pessoas trabalham na seleção de, em média, 50 a 60 toneladas de lixo todos os meses. Os recursos obtidos com a venda dos itens é revertido em renda para os associados.
"O que nós reciclamos hoje são os materiais que a Racli traz para nós. Não reciclamos da rua, recebemos diretamente deles os materiais que eles recolhem na rua e trazem para a gente. Separamos todo o tipo de material que chega pelo caminhão. Depois, nós vendemos para as cidades de fora", explica a vice-presidente da Acrica, Aline da Silva Madeira.
O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado nesta segunda-feira (5), reforça a importância do trabalho feito pela Acrica. Além de ser uma importante forma de colaborar para a preservação do meio ambiente, também acaba sendo fonte de renda para famílias de Criciúma. O centro de reciclagem está localizado no bairro Sangão.
O encaminhamento correto do lixo faz toda a diferença. A coleta seletiva já abrange 80% dos bairros de Criciúma. "Nós temos o serviço de coleta seletiva porta a porta, onde o caminhão passa na frente das residências, coleta o material e leva para as associações e cooperativas de catadores do município. Eles separam e vendem os materiais para o seu sustento", explica a gestora do Fundo Municipal de Saneamento Básico (Funsab), Anequésselen Fortunato.
Nos locais que ainda não possuem o serviço, os moradores podem contar com o projeto "Jogue Limpo com a Cidade". Ao todo, são 10 pontos de entrega voluntária dos materiais distribuídos em parques, praças, entre outros espaços públicos do município.