Está parado o projeto de construção do Centro de Inovação de Criciúma. A obra terá um investimento de R$ 9,5 milhões vindos do Governo do Estado e deverá ser erguida em 24 meses. De acordo com o presidente do Comitê de Implantação do Centro Tecnológico de Criciúma, Mário Gaidzinski, a verba dificilmente será liberada até o fim do ano.
“Nós temos um compromisso formal com o Governo do Estado. Cobramos deles semanalmente, temos todo um histórico. Eles sempre vem com justificativas, agora pediram para refazer o projeto do Corpo de Bombeiros, elétrico e hidrossanitário. Poderiam autorizar o início das obras e pedir essas alterações depois. Estamos um pouco frustrados”, afirma Gaidzinski.
Ele garante que atualmente estão “trabalhando em outras frentes”, já que o espaço físico para desenvolver novas tecnologias ainda não existe. Lembrou que o Governo Moreira foi bom para a região, principalmente disponibilizando recursos para os hospitais, mas, falhou com o Centro de Inovação. “Nós acreditamos que irá melhorar, porque o Moisés é de Tubarão e tem a tecnologia como uma de suas prioridades. Também esperamos que o governador Eduardo faça um pedido formal para que o Moisés libere esses recursos”, afirmou.
Essa construção vem sendo planejada desde 2014, ganhando capítulos importantes ao longo de 2018. Será realizada no Iparque, o Parque Científico e Tecnológico da Unesc. Inicialmente a expectativa era de que fosse entregue em meados de 2020. Até que a obra seja entregue, a ideia é desenvolver softwares que possam contribuir com a inovação.
Lei da Inovação
A Câmara de Vereadores aprovou no dia 23 de outubro o projeto que cria a Lei de Inovação no município. O objetivo é acelerar o desenvolvimento de Criciúma em questões que envolvam a tecnologia. Ainda falta ser sancionada pelo prefeito Clésio Salvaro e ser publicada no Diário Oficial do Município, algo que deve acontecer ainda este ano. A autoria é do vereador Aldinei Potelecki.