A Chapa Revigoração, que concorrerá às eleições do Conselho Deliberativo do Criciúma Esporte Clube, realiza uma ação na Praça Nereu Ramos na manhã e início de tarde deste sábado, 22. Reunidos desde às 8h no local, o grupo busca colher assinaturas dos sócios patrimoniais que desejam participar do conselho sob o objetivo de trazer “mudanças na cultura do Tigre”.
Sócio patrimonial há 42 anos e um dos membros da chapa, Antônio Sérgio Fernandes destaca que a revisão propõe ações baseadas em governança e transparência dentro do Criciúma. Segundo ele, o grupo pretende ser o mais democrático possível e reunir entre seus conselheiros todos os que desejam participar da mudança.
“Queremos fazer com que o Criciúma volte a trilhar o sucesso. Um clube como o Criciúma não pode estar jamais na condição em que se encontra atualmente. Evidente que o conselho não tem ações diretamente no futebol e na administração do clube, mas tem papel importante na fiscalização e exigência do cumprimento das normas estatutárias, principalmente”, pontuou Sérgio.
O sócio patrimonial destaca ainda que o Tigre precisa começar a investir em uma maneira econômica que o mantenha de pé sem a ajuda de um grupo empresarial. A solução, segundo ele, é trazer investimentos para a base.
“A principal fonte de renda do Criciúma sempre foi a venda de jogadores. Hoje, como não investe na base, não tem ativos para vender. Um dos objetivos é aprovar um orçamento que seja massificado e de investimento na base para poder gerar no futuro rendimentos, para que o Criciúma não viva sempre na penúria, pedindo ajuda ou esperando aparecer uma fada milagrosa ou empresário que pague a conta”, comentou.
A eleição do novo Conselho Deliberativo do Tigre ainda não tem data marcada, mas precisa ocorrer até o dia 9 de junho do próximo mês. Todos os sócios patrimoniais do clube poderão votar. Após eleita uma das chapas ser eleita, ocorre a votação entre os conselheiros para definição da mesa diretora, composta por presidente, vice-presidente e secretário.
“O requerimento precisa ser assinado por no mínimo 50 sócios patrimoniais, e apresentado o número de conselheiros que supla o número de vagas existentes. No mínimo, a indicação de 192 pessoas e mais alguns suplentes. Nosso primeiro objetivo é conseguir a assinatura de 210 sócios patrimoniais adimplentes o que, num universo de 500, é uma batalha muito grande”, reforçou Antônio.